Polêmica: Mulheres não querem que a Casa de Parto de Petrolina tenha um nome masculino

Por Ricardo Banana
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O prefeito Miguel Coelho, de Petrolina, vai ter mais um pepino para descascar na área da saúde. O nome da maternidade municipal que teve o nome do senador Nilo Coelho, escolha da atual administração municipal, vem sendo questionado pelas mulheres petrolinenses. A proposta tramita na Câmara Municipal.

O nome de Nilo Coelho já batiza muita coisa na cidade: o aeroporto, avenida, o projeto de irrigação, os prédios do Banco do Brasil e Banco do Nordeste, os prédios do Senai e do Senac, a Fundação Nilo Coelho, entre outros tantos. A principal comenda do município também se chama Nilo Coelho.

Então, os questionamentos apontam que além de serem muitas as homenagens feitas ao senador Nilo Coelho, o equipamento é destinado ao público feminino e portanto deve batizado com o nome de uma mulher. Nesta segunda, 15, a vereadora Cristina Costa, do PT, denunciou que já existe uma lei aprovada na Câmara Municipal dando nome à maternidade, o da ex-vereadora e ex-deputada estadual Isabel Cristina (Lei nº 2895/2017) e ficou surpresa ao sabe deste novo projeto que tramita na Casa.

“Existe uma incoerência em renomear um prédio que já foi nomeado através da Lei Municipal de n° 2.895/2017, que entrou em vigor em 20 de janeiro de 2017. A lei determina que o Centro – Hospital da Mulher se chamaria Deputada Isabel Cristina de Oliveira.”, declarou Cristina Costa.

As mulheres da cidade também querem explicações e mudança de rumo nesta questão de batizar a casa de parto com um nomes masculino. Algumas têm provocado o prefeito até por suas redes sociais.

“Um equipamento que preze pelo protagonismo da mulher deve homenagear uma figura feminina. Eu defendo uma casa de parto que tenha o nome de mulheres parteiras de Petrolina, Casa de Parto Idalina dos Santos”, postou Maria Prestes, nos comentários de um post do prefeito Miguel Coelho em sua conta do instagram.

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