Em uma decisão unificada e firme, tomada durante assembleia na tarde desta sexta-feira, 06 de setembro, os Policiais Civis e da Polícia Técnica da Bahia decidiram, de forma massiva, não participar do desfile cívico de 7 de setembro, em comemoração à Independência do Brasil. O evento ocorreu na manhã deste sábado, entre o Largo do Campo Grande e a Praça Castro Alves, em Salvador.
A deliberação, que reflete a insatisfação da categoria com o reajuste salarial proposto pelo governo estadual, foi comunicada prontamente às autoridades competentes, incluindo a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, e a diretora do Departamento de Polícia Técnica (DPT), Ana Cecília Bandeira. Esta ação de não participação no desfile cívico simboliza uma postura de união e força, diante de uma proposta considerada desrespeitosa para com aqueles que diariamente se dedicam à segurança da sociedade baiana.
O reajuste oferecido pelo governo, de apenas 12% até dezembro de 2026, sem direito ao linear, foi considerado insuficiente e abaixo da previsão inflacionária acumulada para o período, que é de 12,7%. Durante todo o processo negocial de 2023, o governo solicitou um voto de confiança à categoria, prometendo que a reestruturação salarial seria justa e realizada em 2024. No entanto, a proposta apresentada frustrou as expectativas, demonstrando falta de compromisso com a valorização dos profissionais de segurança pública.
Diante dessa situação, os policiais civis e técnicos reafirmam não apenas seu compromisso com a luta pela valorização da carreira, mas também com a sociedade e a excelência de seu serviço em prol da segurança pública. Mesmo diante de desafios, a categoria permanece firme em sua dedicação à proteção da população baiana, mas exige do governo o reconhecimento e a dignidade que lhe são devidos. As entidades sindicais continuam engajadas em ações que garantam uma negociação justa e condizente com a importância de seu papel na manutenção da ordem e da justiça.
Assessoria