É visível o retrocesso da sociedade contemporânea, pois se avançamos no âmbito da “educação e dominamos as ferramentas tecnológicas”, retrocedemos na prática da sensibilidade e do respeito mútuo, exemplo, não mais lavrarmos uma carta com versos, estrofes e rimas destinada aos nossos amigos, não gozamos mais do esforço mental para resolver uma expressão numérica. Por que estas coisas viraram démodé. Assim sendo, os programas avançados digitam através do comando de voz, e a calculadora cientifica dá o resultado do cálculo desejado para o sujeito que usufrui da praticidade, mas perde no dever de exercitar o cérebro.
Os avanços significativos são notórios, todos têm o direito de adquirir a formação básica, adentrar nos recintos universitários ou nos cursos tecnólogos pós-médios, todos têm o direito de sonhar e construir pontes para a igualitáriedade plena. Contudo fatos gritantes tendem a permanecer no ceio da sociedade, exemplo; a jornalista Maria Júlia Coutinho sofreu com o preconceito racial, os jogadores de futebol: Daniel Alves Barcelona, Grafite são Paulo e Obina do Palmeiras entre outros, também sofreram com o preconceito racial. Um jovem de 27 anos foi ao centro comercial de juazeiro com as indumentárias simples e sofreu pré – conceito, pois os vendedores simplesmente o ignoraram e depois de 10 minutos, o jovem foi atendido por um vendedor com tom de superioridade. E este julgamento prévio ilícito cometido pelo vendedor também é preconceito.
Caro leitor, estas alinhas são expressões sofridas pelo o eu lírico, pois o preconceito está arraigado na prepotência humana, o celebre Albert Einstein relata “época triste a nossa, mais fácil quebrar um átomo do que o preconceito!”, explicação lógica (do latim atŏmum, um átomo é a quantidade menor de um elemento químico com existência própria, considerada indivisível). Dessa forma, fica a pergunta quem nunca sofreu preconceito / pré – conceito?
Portanto, convoco a todos a proferirem bem alto pra lá a toda ação ou expressão que corrompe ou denegri a dignidade humana, independente de cor, raça, religião ou detenção financeira. Somos iguais! Todos iguais perante as leis teocêntricas, ou as constitucionais do nosso país.
Em suma, devemos proclamar com bastante afinco um pra cá a todo sentimento benéfico, de paz, igualdade, prosperidade para a nação brasileira. Assim sendo, vejo com expectativa de abolir todas as formas preconceituosas, o investimento no protagonismo da juventude letrada consciente e preocupada com o presente bem articulado no intuito de gozarmos a prosperidade no futuro.
Atenciosamente: Prof. Clesio Morgado, militante do PSOL Juazeiro.
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