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O jurista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, em artigo no Estadão, apontou as falácias do discurso anti-corrupção, adotado por um certo grupo de políticos, que “instrumentaliza” a pauta de suma importância.
“Ter ética e adotar medidas de proteção ao erário diminuirão a corrupção, porque atingem as suas causas, ao passo que a punição só alcança os seus efeitos, portanto quando ela já foi praticada. Não a evita. Debelar as causas, sim, é necessário”, escreve.
“Nesse sentido, conclui-se que a pregação de punições rigorosas, a repressão e a ameaça de cadeia são fórmulas que apenas iludem a sociedade. Pensa-se que o delito está sendo combatido, mas não está. É mentira, é ludibrio, é falácia, é enganação pura”.
Brasil 247