PGR ‘oficializa’ fakenews do Whatsapp, recomendando aprovação de contas de Bolsonaro

Por Ricardo Banana
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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, simplesmente ignorou a campanha de disseminação em massa de notícias falsas contra Fernando Haddad que beneficiaram a candidatura de Jair Bolsonaro e recomendou a aprovação da contas do presidente eleito; as “ressalvas” apontadas por Dodge diz respeito a irregularidades no valor de R$ 171 mil, o que representa 3,9% do total de gastos.

Ela ressalta que o parecer técnico aponta que as inconsistências encontradas não comprometem a prestação de contas da campanha; avaliação das contas de Bolsonaro e seu vice, general Hamilton Mourão, será feita pelo plenário do TSE no dia 4 de dezembro

Entre as ressalvas destacadas no relatório da área técnica do TSE estão a “doação de fonte vedada na vaquinha”.

“Sobre as fontes vedadas, o parecer concluiu que pessoas físicas permissionárias (como é o caso de taxistas) não poderiam doar, nem pela vaquinha. Porém, pelo volume ínfimo, não haveria razões para a reprovação”, afirmou a assessoria.

Em defesa apresentada ao TSE, a campanha alegou que a quantidade de doadores (24.986 por meio de financiamento coletivo) torna a “pesquisa cadastral muito difícil de ser realizada, em vista do volume de doadores a serem ‘investigados'”.

“Além disso, a fim de regularizar as contas, será providenciado o recolhimento dos valores ao erário público. A devolução espontânea saneia a pendência e não compromete a regularidade da prestação de contas do candidato”, disse.

Na manifestação entregue ao TSE, Dodge relata as irregularidades, mas destaca que houve “preservação do princípio da transparência e do controle social quanto à identificação dos doadores” e dos dados da doação. A irregularidade apontada, diz, é de “natureza formal e não compromete a confiabilidade das contas prestadas”, afirmou a procuradora-geral. (Com Agência Reuters-Foto: Brasil 247)

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