Os professores do setor privado de ensino, reunidos em assembleia na manhã desta quarta-feira (30) no Centro Diocesano de Petrolina, decidiram decretar greve. De acordo com a coordenadora regional do Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro-PE), Vanessa Chaves, o movimento será deflagrado a partir da próxima segunda-feira, quando os educadores devem paralisar atividades.
A categoria reivindica a unificação do piso em R$10 a hora aula para todos os níveis, estabilidade para a professora lactante, vale alimentação, entre outros. “O professor é uma categoria tão importante na formação da sociedade e é muito mal remunerado na rede privada. Esse debate não é apenas financeiro, mas social também. Um professor de ensino fundamental de uma rede privada onde o pai paga muito caro, ganhar uma hora aula de R$5 é injusto. Hoje temos duas horas aula diferenciadas: (a remuneração) para quem é da educação infantil e fundamental um é R$5, para quem é ensino médio e fundamental dois R$6,40. Nossa proposta é unificar em R$10”, informou Vanessa.
As assembleias também foram realizadas em Recife e Caruaru. De acordo com o Sinpro-PE existem em Petrolina cerca de cem escolas privadas. Enquanto eram realizadas assembleias, ontem também aconteceu reunião do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com o Sindicato Patronal (Sinepe) e Sinpro, em uma tentativa de mediar o impasse.
Fonte: Gazzeta
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