Professores de Libras dispensados pelo Município, recorrem ao Ministério Público

Por Ricardo Banana
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Nessa quinta-feira (21), recebemos um grupo de professores de Libras – língua brasileira de sinais, que solicitou apoio à Comissão de Educação da Casa Plínio Amorim, no sentindo de pedir apoio às medidas encaminhadas pelo grupo ao Ministério Público, em defesa da pessoa com deficiência, pedindo a permanência no quadro de profissionais da educação especial de Petrolina, tendo em vista que os professores de libras foram comunicados da dispensa de suas funções no dia 21 de fevereiro pela Secretaria de Educação do Município.

Ao Ministério Público de Pernambuco, os professores relataram que foram pegos de surpresa pela decisão da Secretaria de Educação, que segundo eles, agiu de forma desrespeitosa por não trazer orientações sobre as mudanças. A assistência à pessoa com deficiência é uma preocupação já conhecida da categoria, que em 2011 viveu em sala de aula experiência com professores sem nenhuma habilidade em libras. Surdos, que de acordo com os professores, foram prejudicados, pois não lhes foi ofertada a devida inclusão.

A professora e vereadora Cristina Costa, relatora da Comissão de educação da Câmara de Vereadores, acompanha esse processo. “Não dá para retirar de sala os profissionais qualificados porque isso dificulta a aprendizagem desses alunos que são deficientes. É importante que o governo municipal se sensibilize com essa situação.” Declarou Cristina Costa.

A presidente da Comissão de educação, vereadora Maria Elena Alencar, está mediando o processo com o poder público municipal depois com encontro com os professores. “ Vamos pedir que a secretaria encontre uma foram legal, para fazer um aditivo de contrato, e continuar com eles por mais um ano; ficamos de conversar com o prefeito para acolher esses seis professores. Vamos com a vereadora Cristina nessa audiência com o prefeito, para avaliar com a procuradoria a continuação desse contrato pela especialidade, independente dessa nova seleção de auxiliares de classe.” Explicou Maria Elena.

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