Famílias de agricultores estão desesperadas. As cisternas de plásticos estão literalmente “derretendo” no solo sertanejo. A sugestão de pauta é os meios de comunicação investigar sobre A estratégia das cisternas de plásticos utilizadas neste nosso Sertão.
Mais do que um assunto controverso, o valor pago pelo Governo Federal por essas cisternas de plástico tem gerado forte questionamento por parte de entidades sérias que defendem a convivência com o semiárido. O custo é mais do que o dobro do valor das cisternas de placas que fica por R$ 2.080, enquanto que a de plástico custa R$ 5.000.
Luiz Gonzaga canta desde os anos 50 versos questionando ações dos Governantes e desafiando a compor um novo cenário. As cisternas de plásticos estão “derretendo” e multiplicando os desafios dos agricultores. A indústria da Seca instalada só beneficia os vendedores das cisternas de plásticos.
Pelo levantamento da ASA-Articulação Semiárido para cada 10 mil cisternas suas construídas, cisternas construídas de placas e de forma coletiva há uma injeção de R$ 20 milhões na economia local. Com as de plástico, a maior parte dos recursos públicos fica tão somente nas mãos dos empresários.
Do sertão sem Rádio e sem notícias das terras civilizadas muita coisa mudou, mas histórias de fome e sede proporcionadas pela Industria da Seca esta continua incorporada nas questões contemporâneas.
Ney Vital – Jornalista e Radialista
Blog do Banana
