A vereadora por Recife Marília Arraes (PT) fez visita à cidade de Sertânia, no sábado (30). Na Câmara de Vereadores, a parlamentar esteve reunida com diversas lideranças políticas, vereadores, bem como, com funcionários públicos, profissionais liberais e a militância petista.
A neta de Miguel Arraes, que é pré-candidata ao governo do Estado de Pernambuco, em 2018, argumentou sobre vários assuntos, entre eles a atual conjuntura política do Estado, e fez duras críticas a possível aliança PT-PSB.
A vereadora considera que o – PSB saiu do rumo histórico que tinha de militância na esquerda, de militância ao lado do povo para o rumo do oportunismo, para buscar o poder pelo poder e isso gerou também uma indefinição no cenário político.
O que e que acontece: “existe um agrupamento que apoiam o governo Temer, que fazem parte do Governo Temer e não tem nenhuma vergonha de dizerem isso, que apoiam todo esse retrocesso que o Brasil está vivendo, que acreditam que isso é bom para o Brasil, mas na verdade isso só é bom para elite brasileira. Existe esse agrupamento político. Existe o partido dos Trabalhadores, que mudou o Brasil, que em 2018 vai ser representado pelo presidente Lula quando disputar as eleições para presidente”.
A parlamentar avalia ainda que o trabalho do governo Paulo Câmara e de seu grupo, que ora comanda o Estado está acéfalo.
“Aqui no Estado a situação é bastante complicada, o que a gente está vivendo é um momento em que o grupo político que está à frente do Governo do Estado está acéfalo. Não tem ninguém com liderança política que mexa os tabuleiros de forma a colocar a gestão no rumo que deveria está”, criticou.
Para Marília Arraes, “o PSB acha que o melhor lado é surfar em cima da popularidade do Presidente Lula, por isso querem a todo custo se coligar com o PT, pois, sabe que é um governo extremamente desgastado, um governo que é o pior avaliado na história do Estado e que precisa da popularidade Lula que se encontra com quase 80% das intenções de voto aqui no Estado de Pernambuco. Essa é a realidade que a gente vive”, concluiu.
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