A maldição do ‘golpe parlamentar’ contra a presidente Dilma Rousseff, PT, em 2016, provocado pelo PSDB, principalmente, teve sérias consequências para os tucanos em todo o Brasil e em Petrolina, maior colégio eleitoral do sertão pernambucano, o cenário não seria diferente.
O partido que outrora ocupou a vaga de vice em duas oportunidades da história política recente da cidade, com o ex-diretor regional do Sebrae Sertão do São Francisco, Domingos Guimarães, entre 2008 e 2012 e com o ex-deputado hoje presidente da Abrafrutas, o ex-prefeito Guilherme Coelho, de 2012 a 2016, agora não conseguiu nem formar chapa proporcional para o pleito de 2020.
Seu único representante, o atual vereador e candidato a reeleição, Ronaldo Silva, foi obrigada a migrar para o DEM para poder ter legenda e brigar pela renovação do mandato.
Pelo seu rebaixamento na política local, o que se pode avaliar é que os tucanos parece que não foram tão prestigiados pelo prefeito Miguel Coelho como foram pelo ex-prefeito Julio Lóssio, já que com Julio o PSDB teve vez e voz.
Já Miguel, o que se desenha é que só interessou ao prefeito do tucanato petrolinense, o fundo partidário e tempo de televisão.
É, parece que o PSDB está aprendendo bem o que quer dizer aquele ditado: “Nada como um dia após o outro”.
