A psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica e com origem genética em 30% dos casos. Não é contagiosa e se caracteriza por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em forma de placas.
Atinge principalmente a população com idade entre 20 e 40 anos, afetando igualmente homens e mulheres, mas em 15% dos casos surge na infância.
Assim como outras doenças crônicas como diabetes e hipertensão, a psoríase ainda não tem cura definitiva mas, com tratamento adequado, pode ser controlada.
Até hoje não se sabe as causas da doença, mas pesquisas científicas demonstram que, estresse emocional, traumas ou irritações na pele, infecções na garganta, baixa umidade do ar ou certos tipos de medicamentos podem desencadear a doença ou aumentar sua intensidade.
O diagnóstico com um especialista e acompanhamento médico são fundamentais para que as crianças possam viver bem com a doença.
Na consulta, o dermatologista pediátrico irá observar o tamanho, forma e localização das lesões na pele da criança. Às vezes pode ser necessário tirar um pedaço de tecido para uma avaliação mais completa no microscópio. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores as chances de sucesso do tratamento.
De acordo com a dermatologista do HDM, Graziele Brandão, os pais ou responsáveis devem ser bem orientados sobre os cuidados.
“O tratamento da psoríase tem por objetivo o controle do quadro e a melhora da qualidade de vida do paciente. Por isso, entender as características da enfermidade e o seu curso realmente fazem a diferença”, esclarece.
“Apesar da necessidade dos cuidados, é preciso entender que a psoríase não é uma doença contagiosa. Então, os pacientes devem ter hábitos de vida normais, sem restrições de convívio social ou escolar. Em geral, o tratamento pode ser feito com o uso de hidratantes que restauram a barreira cutânea, além de medicações tópicas e sistêmicas, que podem ser necessárias para o seu controle”, finaliza a médica.