Família e amigos de Beatriz Angelica vão promover neste sábado, dia 10 de dezembro um ato de fé para lembrar e cobrar respostas do brutal caso da garota Beatriz, assassinada covardemente em Petrolina, há um ano atrás, crime que continua impune.
O evento vai ocorrer próximo ao local onde a menina sofreu o atentado e deve durar uma hora, quando vai ser mais uma vez pedido e rogado justiça para o caso que abalou as famílias das duas cidades e da região, sem resposta concreta até o momento.
Novos delegados no caso
Durante coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (9), Antônio Barros, Chefe da Polícia Civil de Pernambuco, anunciou que dois novos delegados reforçarão as investigações do Caso Beatriz.
Gleide Ângelo e Alfredo Jorge aderem a força-tarefa, como assim foi intitulada à nova participação dos delegados que pretendem solucionar o crime.
O delegado já envolvido no processo, Marceone Ferreira continua no caso e ainda não existem prazos para o início do trabalho dessa equipe.
Não é de hoje que a delegada Gleide Ângelo é acionada para solucionar casos difíceis e emblemáticos em Pernambuco. Em fevereiro de 2010, o assassinato de uma turista alemã em pleno carnaval chamou a atenção de toda sociedade e intrigou a Polícia Civil do estado. A jovem Jennifer Marion Nadja Kloker, 22 anos, foi encontrada morta às margens da BR-408, em São Lourenço da Mata, num crime envolto em mistério e mentiras. Num trabalho conjunto, os delegados Alfredo Jorge e Gleide Ângelo descobriram que Jennifer foi morta a mando da família e prenderam todos os envolvidos no crime.
Policia Federal no caso
Pais da garota se encontraram com o Ministro da Justiça essa semana em Brasilia e pediram que a Policia Federal também entre no caso.
Em Pernambuco, a Policia Civil desde o primeiro momento do crime, acompanha e investiga o caso. Apesar de todos os esforços, de todas as forças tarefas empreendidas, o caso ainda não foi solucionado e isso é que deixa a sociedade da região,Petrolina e Juazeiro, indignada diante da falta de esclarecimento e elucidação do crime.
Até o momento as provas apresentadas não consolidam a certeza de quem matou a garrota Beatriz, até porque o criminoso ou os criminosos ainda não foram localizados e presos. Até quando? (Vinicius de Santana)
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