O vereador Gabriel Menezes (PSL), no uso da palavra durante a sessão da Câmara Municipal de Petrolina, nesta terça (30), chamou atenção sobre a realidade no atendimento das unidades de saúde pública em Petrolina, e enumerou alguns tipos de atos ilícitos cometidos por alguns agentes públicos, como a questão do tráfico de influência, prevaricação e assistencialismo.
De acordo com Gabriel, é de suma a importância a equidade – um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), mas ele critica o ato de “assistencialismo essa questão de pagar consultas particulares das pessoas, discordo, mas cada um sabe o que faz do seu dinheiro”, frisou o parlamentar olhando para os colegas vereadores.
Para Gabriel é de impressionar como as consultas, exames e as cirurgias, na maioria das vezes são conseguidos em Petrolina por ‘agentes públicos’ em detrimento de uma parcela da população, através de um serviço que deve ser ofertado a todos de forma igualitária, e que muitas vezes, segundo o parlamentar, as pessoas só conseguem atendimento médico em hospitais como o Dom Malan e Traumas, se tiver um “Canal” (uma pessoa influente) que conquiste uma vaga através do Sistema Fura Fila, outro ato ilícito.
Lamentando a ausência da Secretária de Saúde, Magnilde Albuquerque, o vereador questionou a gestora. “Se existem cotas de consultas, exames e cirurgias para alguns vereadores desta Casa (Câmara Municipal)”, a pergunta de Gabriel ficou no ar e deverá ser respondida na próxima quinta-feira (1º de junho), caso não haja impossibilidade na agenda de Magnilde, mais uma vez.
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