Raquel Lyra e o caos de volta à saúde de PE. O caso HDM de Petrolina é só o começo

Por Ricardo Banana
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A governadora Raquel Lyra, PSDB, deve ficar atenta e cuidar de uma área em que ela mais criticou na gestão do ex-governador Paulo Câmara e do PSB para se eleger: a saúde. E são muitos os motivos para ela ligar o sinal de alerta. Em unidades hospitalares do estado, geridos por organizações terceirizadas, como no Hospital Dom Malan (HDM), em Petrolina, maior cidade do sertão, que após mais de 10 anos sob o comando do Imip tem agora na sua administração o Instituto Social das Medianeiras da Paz (ISMEP) e em menos de dois meses, já vivencia duas crises por salários atrasados.
Na mais recente, todos os médicos e obstetras plantonistas da unidade pediram demissão por não aceitarem mudanças na forma de contratação. Até ontem, a crise era com os salários atrasados dos funcionários, mas o problema foi resolvido após ameaça de paralisação dos serviços.
Vale lembrar que o Imip quando à frente do HDM, colocou a principal emergência materno-infantil da Rede PEBA que atende mais de 50 municípios de três estados (PE, BA e PI), entre os quatro melhores em atendimento emergencial à criança e à mulher no Nordeste.
Já com a governadora Raquel Lyra, o HDM volta a vivenciar um pesadelo que há muito não se via na unidade. Médicos e médicas obstetras e ginecologistas, alguns plantonistas, pediram demissão em massa nesta terça, 14, por não aceitarem a forma de remuneração dos seus serviços que a nova administração apresentou. Eles e elas disseram NÃO a pejotização da atividade e querem a permanência do modelo que vem sendo adotado desde a outra administração. Além da mudança na forma de contratação, os médicos não aceitam redução salarial proposta pela administração médica do hospital.
ISMEP coloca a culpa no Imip Alegando não ter condições de atender as reivindicações dos obstetras e ginecologistas plantonistas do HDM, o ISMEP enviou nota por meio de sua assessoria de imprensa, colocando a culpa nos ex-administradores da unidade que aumentaram, segunda a atual administração, já no final do contrato, os valores das gratificações “fora do padrão da região, inclusive, da rede privada”, dizendo que os salários praticados pelo Imip, chegavam a pouco mais R$ 8 mil e o ISMEP aplicou o aumento em atendimento dos profissionais.
“Depois da pressão dos profissionais, o ISMEP fechou os valores em R$ 15.000,00 para plantonistas da semana e R $18.500 para plantonistas de final de semana, por 45 dias. A gestão anterior praticava salário base em média de R$ 8 mil para médicos (bem menor do que o adotado pelo ISMEP) e, restando apenas 3 meses para o final do contrato, concedeu gratificações extraordinárias para os ginecologistas-obstetras, mas chegou ao final da gestão com um déficit superior de R$ 22 milhões.”.
Defesa dos médicos A defesa dos médicos se manifestou em veículos de imprensa. Veja a resposta: “Não é pedido de aumento, é o que eles já ganhavam e que agora querem diminuir.
Um absurdo”, disse Ana Augusta, advogada e representante dos 26 médicos obstetras plantonistas do hospital. Apelo desesperador Em outra situação que envolve a saúde do estado, um vídeo que circula nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, mostra outro problema que se apresenta e de forma cruel, sendo preciso que a governadora tome as providências e urgentes. Um policial militar do Recife gravou um vídeo ao lado da esposa, apelando de forma desesperadora, para que a governadora veja sua solicitação.
Ele pede que Raquel Lyra resolva a situação dos hospitais, porque ele não quer perder a esposa. No vídeo, a esposa está ao lado do marido num semblante de muita apreensão por não puder fazer sua cirurgia. O marido pede aos que receberam o vídeo que faça chegar à governadora e, assim, sua esposa possa fazer a cirurgia na cabeça. Ele revela que a mulher faz tratamento contra o câncer. “Alguém, por favor, leve esse vídeo até a governadora, eu estou perdendo minha esposa.
Estava tudo encaminhado sendo suspenso e o motivo que passam para gente é que o governo não pagou o hospital. Governadora pague os hospitais. Eu não quero perder minha esposa. Espalhem esse vídeo e façam chegar até a governadora”, apela o senhor.
NOTA DO BLOG Governadora Raquel Lyra, a senhora foi eleita para melhorar a vida dos pernambucanos e pernambucanas, mas o que tem sido visto e justamente o contrário. A população acompanha um estado engessado, serviços paralisados, unidades de saúde sem receber repasses pelos serviços prestados, portanto, deixando de atender a população; funcionários terceirizados sem seus salários, entre mutos outros problemas. Tome rédea da situação, governadora, e urgente!
VEJA O VÍDEO DO PM

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