Com uma gestão aprovada por apenas 6% da população brasileira, Michel Temer disse avaliar que a popularidade “é uma jaula”, uma vez que impede que “o medo” impede a adoção de medidas “indispensáveis para o Brasil”. “Na verdade, popularidade é uma jaula. Quando você procura o populismo, você se enjaula, porque você fica com medo de praticar certos atos indispensáveis para o Brasil”, afirmou o peemedebista. “Nossa popularidade aumentou 100%, foi de 3% para 6%”, disse.
Temer disse, ainda, que seja quem for o candidato do governo em 2018 poderá contar com o seu “capital político”. “Penso que seja o Meirelles [ministro da fazenda, Henrique Meirelles, pré-candidato à Presidência pelo PSD], seja quem for, na época eleitoral o governo estará sendo reconhecido pelo desmascaramento daqueles que se mascararam para urdir o que urdiram”, afirmou Temer em referência às denúncias formuladas pelo empresário Joesley Batista, do grupo J&F, em sua delação premiada.
“Acho que seremos grandes eleitores na próxima eleição. Mais ainda, quem for candidato não vai poder deixar de dizer o que vai fazer com as reformas”, destacou. (247)