O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), rejeitou a decisão do presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que anulou a admissibilidade do processo naquela Casa, realizada no dia 17 de abril.
Renan afirmou que não cabe a ele dizer se o processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff “é justo ou injusto” e lembrou que o Supremo Tribunal Federal já havia decidido sobre o rito do impeachment. “Essa decisão é absolutamente intempestiva”, afirmou.
Renan disse ainda que admitir a decisão de Waldir Maranhão só atrasaria o processo no Congresso. Renan ressaltou também que “nenhuma decisão monocrática pode se sobrepor a uma decisão colegiada”, que foi o caso da votação dos deputados.
Após o anúncio da decisão por Renan, alguns senadores começaram a gritar ao mesmo tempo, querendo a palavra. O presidente do Congresso apelou para o silêncio, lembrando que “não se pratica a democracia com gritos”, e anulou a sessão por dois minutos os parlamentares “gritassem à vontade”. (247)
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