A coordenadora geral da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina, Grazziela Franklin, participou, na tarde desta segunda-feira (13), de uma reunião na VIII Regional de Saúde (Geres). Na pauta, a retomada dos atendimentos às crianças com a Síndrome Congênita do Zika (SCZ/Microcefalia) na Unidade.
A gestora esteve com as representantes do grupo de mães e a Coordenadora do Núcleo de Apoio às Famílias das Crianças com a Síndrome da Zika Congênita e outras Doenças Raras da VIII Geres, Luciana Lustosa Florintino.
A UPAE Petrolina voltará a ofertar os atendimentos em janeiro. Ficou pactuado que os pacientes darão entrada na Unidade através da fisioterapia para uma nova avaliação. “Acreditamos que esse seja o melhor fluxo, pois essas crianças hoje possuem outras necessidades e demandas que precisam ser reavaliadas”, ressalta Grazziela.
Neste primeiro momento serão ofertados os atendimentos com a equipe multiprofissional, composta por fisioterapeutas, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo. A ideia é que todos passem por um treinamento, que será articulado em parceria com a Geres e Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE).
Na oportunidade, a coordenadora geral ressaltou a necessidade de mudança de perfil da UPAE durante a pandemia (de ambulatório para hospital de campanha), ouviu as demandas das mães e se comprometeu a ajudar no que for possível.
“Nós não estamos aqui para prestar favor e sim para cumprir com a obrigação do SUS de ofertar um serviço gratuito e de qualidade à população. As crianças têm direito às terapias e nós faremos todo o possível para retomar levando em consideração os pleitos das famílias”, garantiu.
De acordo com Luciana: “Foram levantados e pactuados entre a Geres e UPAE aspectos importantes desta retomada, que precisarão de alguns ajustes e deliberações junto a SES-PE. Estamos confiantes”. A interlocução entre a UPAE e as representantes das mães será mantida pela coordenação do NAFCSZC.