A saca de 60 quilos de feijão no Mercado do Produtor de Juazeiro subiu para R$ 270 . Com isso os feijões tipo mulatinho e carioca chegam ao consumidor final por R$5 reais o quilo. Com o feijão verde ou feijão de corda também acontece esse avanço de preço. Sua saca já custa quase R$ 300. A dona de casa pode pagar até R$ 6 no supermecado.
Agricultores culpam a seca prolongada. A safra de feijão da Bahia teria sido bastante prejudicada.
O aumento no preço do feijão é um indicativo que a falta de políticas eficazes contra a seca não prejudica apenas as familías rurais. Quem vive e trabalha no cidade também acaba sendo penalizado pela má vontade dos gestores públicos que não realizam obras consistentes para evitar os prejuízos ocasionados pela falta de chuvas. Nos últimos dias, o que temos visto é uma enxurrada de ações paliativas.
Se num passado não muito distante a indústria da seca consistia na distribuição de carros pipa em governos como o do coronel Antônio Carlos Magalhães, na Bahia, hoje essa indústria, que também é eleitoral, ganhou contornos gigantescos, com obras que nunca acabam e inflacionam seus valores em época de eleição. Exemplo: transposição do rio São Francisco.
Algumas das construtoras desse mega elefante branco doaram grandes quantias para campanhas petistas.
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