Esporte

Santa Cruz se salva de mais um vexame com gol no final do jogo

imagemO Santa Cruz esteve perto de um novo vexame dentro de casa neste domingo, no Arruda. O empate sem gols com o Petrolina persistia até os 44 minutos do segundo tempo. O gol parecia que não ia sair. Mas saiu. César, de cabeça, marcou o tento salvador. E o Tricolor arrancou uma suada vitória diante de um adversário que veio fechado na defesa.

O primeiro tempo foi dominado pelo Santa Cruz. O time, porém, não conseguiu marcar o gol. Oportunidades não faltaram. Caça-Rato, Dênis Marques, Raul, Tiago Costa. Qualquer um desses poderia ter aberto o placar, mas nenhum teve sucesso. O Petrolina entrou posicionado para sair no contra-ataque, mas nem isso a frágil equipe do Sertão conseguia. Comandado pelo experiente Bilica, a Fera Sertaneja se concentrava em se defender.

Apesar do domínio, o Santa Cruz não fez uma boa apresentação no primeiro tempo. O time teve falhas. A ligação da zaga com o meio-campo não existiu. Nenhum dos dois volantes aparecia para buscar o jogo. Isso forçava os defensores a fazer a ligação direta com o ataque ou os meias terem que recuar até o campo defensivo para buscar a bola.

O papel de transição coube, principalmente, ao estreante Raul. Junto a Natan, que conduzia bem a bola, ele deu uma boa dinâmica ao time, mas então o tricolor esbarrou em outro problema. O aproveitamento do ataque. Caça-Rato fez uma partida sofrível, errando tudo o que tentava.

O jogo continuou da mesma maneira no segundo tempo. O Petrolina jogava com os 11 jogadores no seu campo de defesa, enquanto o Santa Cruz tentava achar uma brecha para atacar. O Tricolor, porém, esbarrava nos seus próprios erros. A transição continuava falha e a ligação da meia com o ataque piorou, com a queda de rendimento de Natan e Raul.

A torcida começava a se irritar. Era preciso mudar alguma coisa. E então Martelotte chamou Nininho e Renatinho, colocando-os nas vagas de Everton Sena e Raul. Ouviu gritos de burro da arquibancada. A essa altura, a paciência dos torcedores já havia passado dos limites. A cada erro do time dentro de campo, mais sinais de insatisfação.

O torcedor reclamava com razão. As substituições de Martelotte não fizeram efeito. Renatinho, posicionado pelo direita, não fez nada de extraordinário. Nininho mal pegou na bola. Natan voltou a aparecer, mas o ataque continuava nulo. A inatividade de Dênis Marques começa a prejudicar a equipe, um alerta para o futuro.

A pressão aumentava a cada minuto. Fora e dentro de campo. Nas arquibancadas, a torcida se revoltava com o resultado e o futebol apresentado pela equipe. Dentro dele, o Santa Cruz tentava achar uma brecha no ferrolho armado pelo Petrolina. A salvação veio na bola parada. Aos 44 minutos, Nininho cobrou falta na área e César, de cabeça, salvou o Tricolor do vexame. (Super Esporte)

Blog do Banana

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