Em entrevista a Rádio Grande Rio AM, no programa Convocação Geral, do apresentador Vinícius de Santana, na tarde desta terça-feira (13), a secretária de Saúde do município de Petrolina, Lúcia Giesta, comentou sobre os diversos contratempos envolvendo o Serviço durante as últimas semanas. Casos envolvendo o Samu, não estão acontecendo apenas em Petrolina e sim em quase todos os Estados brasileiros. Ainda durante a entrevista, a gestora ressaltou os esforços que estão sendo realizados para que a situação volte a normalidade o quanto antes, sem causar mais prejuízos para população.
Segundo a secretária de saúde, um dos principais problemas do serviço é a falta de recurso, que desde o ano de 2003 é o mesmo, sem nenhum reajuste. “Sabemos que o salário mínimo subiu, o plantão médico aumentou, á agua também, assim como os custos com a saúde aumentaram, mais essa política de financiamento não vem acompanhando essa inflação.” A gestora ainda esclareceu que durante os últimos meses, Petrolina está com gastos elevados, financiando quase que 50% das despesas do Serviço.
De acordo com o que é determinado pelo Governo Federal, 50% deve ser custeado pelo Ministério da Saúde, 25% pelo Governo do Estado e 25% pelo município. “É uma conta muito desigual. Todos continuam mandando a sua contrapartida, mas para quem precisa fechar essa despesa, com a questão do quadro de funcionários, material, medicamentos, água, luz e todos os encargos para que o serviço funcione, é o município de Petrolina.” Giesta ainda enfatizou que a situação não é diferente de outros municípios brasileiros, como estamos acompanhando na mídia nacional. Os prefeitos precisam fechar suas contas e por isso estão reduzindo o quadro e é o que vem acontecendo também em Petrolina.
Em relação as ambulâncias, a secretária pontuou que atualmente a Unidade de Serviço Avançado (USA), está com um problema elétrico, que não é possível ser resolvido em Petrolina e por isso foi enviada para Feira de Santana, para a concessionária autorizada, dos carros enviados pelo Ministério da Saúde, realize o ajuste necessário. Apesar também de está com um quadro de profissionais reduzidos, o Samu continua funcionando normalmente com médico plantonista, central de regulação, motolância e com as Unidades de Serviço Básico (USB).
“Próxima semana estarei em Brasília e já tenho uma reunião marcada para falar justamente sobre esse sucateamento do Samu, do financiamento, do custeio, de manutenção do serviço, que precisa ser reavaliado com urgência”, finalizou.
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