Acometida pela violência de seu ex-namorado Teoclito Amorim, na semana passada, em Petrolina, a professora universitária Amanda Figueiroa recebe o apoio de entidades que lutam em defesa da mulher. Por telefone, as secretárias estaduais da Mulher Cristina Buarque e de Direitos Humanos Laura Gomes pronunciaram palavras de apoio a jovem que pede Justiça.
Inclusive, Cristina Buarque confirmou a sua presença na sessão da Câmara de Vereadores na próxima quinta-feira para discutir sobre agressões contra a mulher com os parlamentares e com a Comissão Municipal de Direitos Humanos, cuja presidente, a vereadora Maria Elena (PSB), foi eleita na última quarta-feira (06).
Acompanhada da família, Amanda marcou presença na sessão e está encabeçando uma luta pedindo mais proteção às mulheres que sofrem qualquer tipo de violência, seja psicológica, moral ou física. A jovem violentada disse o caso dela “serve de exemplo para outras mulheres que são agredidas e têm medo de denunciar o agressor”.
Amanda ressalta que não está lutando por Justiça visando apenas a causa própria, mas que quer mobilizar e fazer a sociedade repensar sobre um problema grave e que para ela precisa ser pensado com mais seriedade. ” Não foi a primeira vez que sofri a agressão, em outra oportunidade quando fui prestar uma queixa na Delegacia da Mulher fui tratada como patricinha só porque eu não apresentava visivelmente hematomas e arranhões. É preciso que todos entendam e se mobilizem porque a violencia não é apenas fisica, mas tem a psicologica e moral”, cita.
A professora de Enfermagem assumiu que já foi procurada por advogados e familiares do acusado com a proposta de retirar a queixa, mas ela confirma que dará continuidade ao processo. “Passado esse momento, devo ir embora para refazer a minha vida e de minha família”, lamenta.(GrandeRioFM)
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