Ricardo Banana

Sessão de 23h teve sono coletivo e reclamação por ‘trabalho escravo’

imagem“Hoje eu sou um terrorista legislativo.” A frase do deputado Silvio Costa (PTB-PE) ilustrava a avalanche de manobras protelatórias usadas pelos opositores da reforma dos portos, o que levou a Câmara a ter a sua mais longa sessão desde pelo menos 1991.

As 23 horas de debates, bate-bocas e questionamentos, que só terminaram às 9h45 de ontem, tiveram “cochilo sincronizado” de deputados, galinhada na madrugada e muita reclamação.

Vários parlamentares que abandonaram a votação antes do final foram convocados pelos líderes da bancada a fazer a meia-volta.

“Isso é trabalho escravo”, reclamou o deputado Bernardo Santana (PR-MG), que chegou de paletó nos ombros e um pacote de balas na mão. (Folha de S. Paulo)

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