Profissionais da comunicação em Petrolina/PE dizem sim à campanha da constituinte para a realização do plebiscito popular da reforma político. Os blogueiros Ricardo Banana (Blog do Banana) e Vinícius de Santana (Blog Vinícius de Santana) e a jornalista, Cinara Marques, confirmaram o apoio, votando sim nas urnas volantes que estavam circulando pelo local do ato do ex-presidente Lula que visitou à cidade nesta quinta-feira, dia 4. A campanha organizada por vários segmentos da sociedade civil, termina no próximo domingo, 7 de setembro, dia da independência do Brasil.
O plebiscito da reforma política tem o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Partido dos Trabalhadores (PT), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), União Nacional dos Estudantes (UNE), Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre outras instituições e entidades.
Porque uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político?
Nos meses de Junho e Julho de 2013 milhões de jovens brasileiros foram às ruas para lutar por melhores condições de vida, inicialmente contra o aumento das tarifas do transporte, mas rapidamente a luta por mais direitos sociais estava presente nas mobilizações, pedia-se mais saúde, mais educação, mais democracia. Nos cartazes, faixas e rostos pintados também diziam que a política atual não representa essa juventude, que quer mudanças profundas na sociedade brasileira.
As mobilizações das ruas obtiveram conquistas em todo o país, principalmente com as revogações dos aumentos das tarifas dos transportes ou até diminuição da tarifa em algumas cidades, o que nos demonstrou que é com luta que a vida muda! Mas a grande maioria das reivindicações não foram atendidas pelos poderes públicos. Não foram atendidas porque a estrutura do poder político no Brasil e suas “regras de funcionamento” não permitem que se avance para mudanças profundas.
Apesar de termos conquistado o voto direto nas eleições, existe uma complexa teia de elementos que são usados nas Campanhas Eleitorais que “ajudam” a garantir a vitória de determinados candidatos. A cada dois anos, assistimos e ficamos enojados com a lógica do nosso sistema político. Vemos, por exemplo, que os candidatos eleitos têm um gasto de Campanha muito maior que os não eleitos, demonstrando um dos fatores do poder econômico nas eleições.
Também vemos que o dinheiro usado nas Campanhas tem origem, na sua maior parte, de empresas privadas, que financiam os candidatos para depois obter vantagens nas decisões políticas, ou seja, é uma forma clara e direta de chantagem. Assim, o ditado popular “Quem paga a banda, escolhe a música” se torna a melhor forma de falar do poder econômico nas eleições. Além disso, ao olharmos para a composição do nosso Congresso Nacional vemos que é um Congresso de deputados e senadores que fazem parte da minoria da População Brasileira.
Blog do Banana