Na luta em defesa dos assalariados rurais de Petrolina, Simone Paim, candidata à presidente pela Chapa 2 nas eleições do STTAR (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais), disse que o tema é pauta de sua campanha e que a luta pela revogação da novas lei trabalhista no País será dura, mas com os trabalhadores unidos, a conquista virá.
“Como delegada da CUT (Central Única dos Trabalhadores), nós estamos colhendo assinaturas como vem sendo em todo o Brasil para conquistarmos essa revogação. Uma legislação que só penaliza quem é assalariado, especialmente os nossos assalariados rurais. É um retrocesso as nossas conquistas que foram conseguidas com muita luta, muito sangue derramado. Vamos colher o máximo de assinaturas e vamos barrar esse retrocesso”, assinalou a candidata.
Simone e toda a Chapa 2 entram numa semana decisiva de campanha bastante motivados e comemorando por tantos apoios que vêm recebendo da base. “Uma campanha limpa, de pessoas comprometidas de fato com a luta dos trabalhadores. A busca por nossas conquistas será ainda mais forte com uma diretoria voltada exclusivamente para a proteção e a defesa do trabalhador e da trabalhadora rural de nossa cidade”, considerou Simone.
DISPUTA
As eleições do STTAR ocorrem próximo dia 21, das 7h às 18h com mais de 80 urnas que ficarão fixas e itinerantes. Haverá urnas na sede do sindicato localizada na Avenida das Nações, bairro Gercino Coelho, e nas empresas rurais. A expectativa da disputa é para um número de votantes superior a 6 mil associados aptos a escolherem a nova diretoria do STTAR para os próximos quatro anos.
Simone divide a chapa com Brando, candidato a vice-presidente e outros 16 integrantes que formarão a nova diretoria eleita, caso a Chapa 2 seja a escolhida pela maioria dos trabalhadores assalariados da maior cidade do sertão. Simone ocupa a diretoria atual como diretora de assalariados.
“Somos o terceiro maior sindicato da categoria no Nordeste e o quinto no País. Nossa responsabilidade só aumenta e num momento em que os direitos trabalhistas, sociais e previdenciários, estão ameaçados. Nossa Chapa 2 tem compromisso direto para lutar por nenhum direito a menos e proteger os assalariados do nosso município contra reformas que atingem diretamente o povo trabalhador do nosso País”, concluiu Simone Paim.
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