Sítio Cumprida, em Petrolina, sofre com a falta d’água à beira do São Francisco

Por Ricardo Banana
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Apenas 40 km é a distância do Sítio Cumprida, em Petrolina a calha do Rio da Integração Nacional, o Velho Chico, mas na comunidade os moradores só conhecem a falta de água. Os agricultores são os mais afetados.

A súplica para as autoridades é antiga. Eles pedem providências para que a água chegue na comunidade. O problema é resolvido com a boa vontade política, afirma um moradora local. Segundo ela, a solução é a perenização do Riacho Pontal.

Os moradores, onde parte também são agricultores “querem o mesmo tratamento dado aos projetos de irrigação do município”. Já que o rio tem um volume enorme de água, a ponto de incorporar o Projeto de Integração do Rio São Francisco capaz de abastecer os Estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, comtemplando 390 municípios, matando a sede de 12 milhões de pessoas, aguando terras de produção agrícola e animais.

De acordo com o Diário Popular, a bacia do Riacho do Pontal está representada por uma área de 6.015,33 km², correspondendo a 6,12% da área total do Estado de Pernambuco. De sua nascente no extremo Oeste do Estado de Pernambuco, entre os limites dos Estados do Piauí e Bahia. No município de Afrânio, em PE, ele percorrer uma distância de aproximadamente 200 km, no sentido Noroeste-Sudeste do Estado.

A batalha para a perenização do Riacho é antiga. Em 2015, os agricultores chamaram a atenção das autoridades numa Audiência Pública, para a pouca água no Projeto Pontal. À época eles pediram que a água do local seja permanente, já que existe a possibilidade e o medo de acabar, quando o projeto passar a funcionar completamente. Outro fator que assusta os agricultores, é a chegada de novas empresas ao local uma vez que elas convivem com essa falta de água, que ocorre desde 2003 e este fator prejudica a produção de feijão, macaxeira e milho, o que afeta diretamente a economia local.

“Aqui a região do Riacho Pontal tem atual, aproximadamente, 452 famílias e 12 comunidades ao todo, entre elas comunidade indígena, quilombola ambas produzem diversas frutas, legumes a exemplo de: goiaba, manga, uva, caju, abacate, acerola, banana, melão, melancia, macaxeira, feijão, milho, pinha, atemóia, romã, batata, coco, tomate, cebola, limão, mamão, abóbora entre outras., que abastece o comércio local e regional, gerando renda/empregos. A situação é lamentável, se continuar assim em dias dias as plantações estarão mortas, o que deixará muitos sem o sustento, familiares”, pontuou a agricultora ao Diário Popular.

Da Redação

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