Apesar da importância de uma câmera de vereadores para qualquer cidade, em Petrolina parece que a Casa da Cidadania torna-se muitas vezes a casa da picuinha. Numa das últimas sessões, aconteceu algo lamentável que contribui para sensação de que a seriedade exigida para o local de onde saem as leis do município definha a cada mandato. A presidente da mesa diretora da Casa Plinio Amorim, Maria Helena(PSB), na tentativa de calar um opositor seu, disse para ele morrer do coração, porque ela era a presidente e não deixaria esse seu colega falar mais.
O edil ao qual a vereadora Maria Helena disse para, no mínimo, ter um enfarte, já que era para morrer com algum problema advindo do órgão que bombeia o sangue para o corpo, é o Drº Pérsio Antunes, do PMBD.
“Eu jamais diria para ela morrer do coração, sendo presidente da mesa, pelo contrário”, disse em entrevista o legislador.
O motivo da pérola de Maria Helena, digna dos anais da péssima retórica política, foi uma reclamação por parte do médico. Segundo Pérsio, os projetos que o prefeito e seu colega de legenda, Julio Lossio, envia para a Casa demora mais que o normal para ser apreciado pela mesa diretora, presidida por Maria Helena, colega de partido do pré-candidato Fernando Filho.
Um dos projetos que, segundo o líder do governo na Câmara de Vereadores, já deveria ter sido apreciado diz respeito a regularização fundiária em Petrolina. E considera que há jogo político por baixo do pano. “Há uma atitude orquestrada para impedir a realização da regularização de terras, pois estão fazendo politicagem na Casa”, acredita o Dr. Pérsio.
Maria Helena, por sua vez, tem rebatido as criticas. Ela afirma que o executivo é quem demora para responder aos pedidos de informações encaminhados à prefeitura.
Nesse ínterim, questões fundamentais para a população petrolinense não são resolvidas, e morre um pouco, a cada dia, a esperança de se ter políticos eficientes.
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