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Político adverte sobre riscos similares ao fechamento da Ford na Bahia caso benefícios do polo automotivo sejam perdidos
Miguel Coelho, atento aos impactos da votação da reforma tributária, demonstra uma forte apreensão em relação ao regime automotivo e incentivos da área que foram recentemente derrubados na Câmara dos Deputados. O projeto aprovado seguirá para análise no Senado Federal a partir de agosto, e Coelho pede uma mobilização política e união para que o resultado possa ser revertido na próxima etapa.
“A reforma tributária é uma questão complexa e aguardada pela sociedade, mas precisamos garantir que ela não comprometa os interesses dos pequenos, médios e grandes empresários, sobretudo dos trabalhadores de baixa renda”, ressalta Miguel Coelho.
“Infelizmente, um dos destaques votados na Câmara foi o regime automotivo, que não obteve o apoio necessário para sua manutenção. Isso significa que as fábricas de automóveis, que atualmente desfrutam de benefícios até 2032, podem perder essas vantagens. Em Pernambuco pode afetar diretamente a economia da cidade de Goiana, com a fábrica da Jeep, por exemplo, e também todo o polo automotivo da Mata Norte de Pernambuco. Precisamos nos mobilizar para reverter essa decisão no Senado e evitar um cenário como o da Ford na Bahia, que resultou no fechamento da fábrica e milhares de desempregados”, conclama.
O polo automotivo é de extrema importância para a economia de Pernambuco, e o político destaca a necessidade de união e articulação política para proteger os interesses do estado. “Não podemos nos permitir esse luxo. É fundamental que haja liderança e cooperação em nosso estado para garantir o fortalecimento do polo automotivo, o aumento do emprego, da renda e os investimentos que beneficiarão todas as nossas cidades e o povo pernambucano”, finaliza.
Com informações da Ascom