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No dia em que o MDB realiza o evento Encontro com o Futuro, em Brasília, o deputado Tadeu Alencar – líder do PSB na Câmara a partir de junho – usou a tribuna da Casa para ironizar o presidente Michel Temer e seus aliados por indicaram que o presidente não deve disputar a reeleição e ainda que Temer não deve aparecer nos palanques dos candidatos apoiados pelo seu partido.
Para Tadeu Alencar, é inadmissível que uma base substantiva do governo queira, depois de dois anos apoiando a agenda de reformas do atual governo, solicitar que Temer não deveria aparecer ao lado dos seus candidatos.
“Queria me solidarizar aqui com o presidente Michel Temer, porque aqueles ao longo dos últimos dois anos, que voltaram 20, nessa ponte de agendas para o passado, venham agora tirar o presidente de cena para que possam apresentar, mais uma vez, o mesmo programa, só que sob nova roupagem. Na prática, o que se quer é enterrar o presidente vivo”, ironizou Tadeu.
“Ao longo desse tempo, os aliados do presidente angariaram amizades e partilharam as benesses do poder. Agora, estão com esta atitude que, seguramente, não faz jus à defesa ardorosa que o presidente Michel Temer fez dessa agenda antinacional”, acrescenta o parlamentar.
O evento do MDB serviu de pré-lançamento da candidatura presidencial do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles. O Encontro com o Futuro é a primeira versão do documento que será apresentado pelo partido durante a campanha eleitoral.
Em contrapartida, o PSB tem uma posição fechada contra os programas de reformas propostas pela gestão Temer. Além de se opor ao projeto da Reforma da Previdência e votar contra a Reforma Trabalhista, o partido tem atuado e se mobilizado para barrar o projeto de privatização do sistema Eletrobrás, que inclui a Chesf.
Um exemplo dessa mobilização aconteceu na última sexta-feira (18), no Recife, no Encontro dos Governadores do Nordeste, que contou com a presença também do governador mineiro, Fernando Pimentel (PT), quando os mandatários dos Estados emitiram uma carta aberta em que se posicionam contra a venda da companhia.
Ascom