Toffoli quer investigar quem financia as milícias digitais

Por Ricardo Banana
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Quais são os grupos que financiam campanhas contra as instituições e tentam intimidar o Supremo Tribunal Federal? De onde vem o dinheiro? O que está por trás das chamadas milícias digitais? São questões como essa que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, pretende ver respondidas.

“Esse assassinato de reputações que acontece hoje nas mídias sociais, impulsionado por interesses escusos e financiado sabe-se lá por quem, deve ser apurado com veemência e punido no maior grau possível”, disse ele, segundo aponta reportagem de Vera Rosa, do jornal Estado de S. Paulo.

Toffoli percebeu a ação dessas milícias digitais um dia depois da derrota da Lava Jato no STF, quando grupos de direita passaram a chamar manifestações pelo impeachment de todos os ministros da corte.

“O tema também fará parte do cardápio do almoço de hoje entre os chefes dos três Poderes. A ideia foi do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que convidou para o encontro o presidente Jair Bolsonaro, Toffoli e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de ministros. O presidente do Supremo pretende reforçar ali sua proposta de um ‘pacto entre os poderes’ para votar reformas consideradas fundamentais, como a da Previdência e a tributária. A escalada de agressões enviadas principalmente em correntes de WhatsApp e postagens no Twitter e Facebook preocupa a Corte em um momento de crescente tensão política. No Senado, um grupo articula a criação da ‘CPI da Lava Toga’, a fim de investigar possíveis excessos cometidos por tribunais superiores.”, informa ainda Vera Rosa.

“Os ataques às instituições que vitimizam todos, incluindo a imprensa séria, são verdadeiros atentados ao estado democrático de direito”, disse Toffoli. (247)

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