Um dos pilares da indústria brasileira, setor automotivo incentiva serviços sustentáveis

Por Ricardo Banana
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Se ao sair às ruas você tem a sensação de que o trânsito está sobrecarregado com a quantidade de automóveis é porque, provavelmente, você está certo. Estima-se que a frota circulante no Brasil seja de 41,7 milhões de veículos – incluindo automóveis, caminhões e ônibus. Especialistas acreditam que até 2020 cerca de 2,8 milhões de veículos serão vendidos no país, fazendo da indústria automobilística um setor vital para o desenvolvimento econômico do Brasil.

Mas este setor não gera bons frutos apenas para a indústria ou para quem compra e vende um veículo. Como a idade média da frota subiu nos últimos dois anos (atingindo oito anos e oito meses de circulação) também aumentou a demanda de serviços de reparação e cuidados com o automóvel – área em que atua a Acquazero, rede especializada em limpeza e estética automotiva.

De acordo com o Sebrae, um veículo pequeno gera, em média, 12 litros de óleo usado durante seu primeiro ano de vida, cinco quilos de resíduos como estopa, filtros de óleo, entre outros, além de poluir o meio ambiente por conta do combustível. Além disso, uma lavagem de carro convencional utilizando uma mangueira aberta pode gastar até 550 litros de água – para se ter uma ideia, essa quantidade equivale a 28 galões de 20 litros d’água (iguais aqueles usados em bebedouros tradicionais).

Nos últimos anos, um dos setores da indústria que mais investiu em sustentabilidade foi o automobilístico. Dentre os principais avanços estão o desenvolvimento de veículos mais seguros e confortáveis, mais econômicos e, portanto, menos poluentes.

Contribuindo para reverter essa situação, a Acquazero utiliza apenas 300 ml de água para realizar uma limpeza completa do veículo. “Se não podemos ser a solução do problema pelo menos não fazemos parte dele”, afirma Henrique Mol, diretor executivo da marca. “Nossa rede faz uso do consumo inteligente: usamos apenas o necessário em nossos serviços e, neste caso, não precisamos de mais de 300 ml para higienizar um automóvel”, salienta.

Recém recuperada de uma grave crise hídrica, a região sudeste brasileira, mais importante do país, está novamente em alerta devido aos baixos níveis de água em seus reservatórios. Em setembro, seis sistemas que abastecem a região metropolitana de São Paulo apresentaram níveis de armazenamento piores do que em 2013, ano da crise de abastecimento. Dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) registraram uma diminuição considerável nos volumes de alguns reservatórios, atingindo até 28,6% de redução. Os dados são preocupantes e indicam que, provavelmente, uma nova crise hídrica está por vir.

No centro de debates sobre consumo e desenvolvimento sustentável, empresas do setor automobilístico repensam estratégias acerca dos impactos acarretados no meio ambiente. Neste ano, o governo brasileiro criou o Rota 2030, programa de incentivo a montadoras brasileiras com o intuito de estimular o desenvolvimento da indústria automotiva no Brasil, levando em conta a qualidade e a responsabilidade dessas empresas em relação ao meio ambiente – bom para quem quer investir na indústria e para quem levanta a bandeira de causas sustentáveis, como a Acquazero.

“Muitas vezes as pessoas dão mais atenção para a parte visual do carro e esquecem que ele é um enorme poluente. Temos essa noção, mesmo não atuando diretamente na produção do veículo, e queremos contribuir cada vez mais para a diminuição desse índice”, finaliza Mol.

SOBRE A ACQUAZERO

Criada em 2009, a Acquazero surgiu no mercado com a proposta de limpeza automotiva ecológica com o uso mínimo de água (300 ml). A partir daí, a marca criou mais de 15 serviços seguindo o mesmo conceito e se tornou referência no mercado sustentável automotivo. Com a imersão no franchising (em 2010), hoje a rede conta com aproximadamente 240 unidades e oferece quatro tipos de modalidades – com investimento a partir de R$10 mil. Em 2018 a Acquazero foi adquirida pelo grupo Encontre Sua Franquia, e desde então, vem sendo dirigida pelo empresário Henrique Mol.

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