UPAE/IMIP de Petrolina lembra a importância dos cuidados no Dia Internacional da Tireoide

Por Ricardo Banana
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Em 2008, a Federação Internacional de Tireoide estabeleceu e lançou a data comemorativa do Dia Internacional da Tireoide (25 de maio) com o objetivo de promover a conscientização sobre os desafios enfrentados pelos portadores da doença e o entendimento sobre os problemas correlacionados.

Neste dia, a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) vem alertar sobre a importância dos cuidados. Para isso, é preciso primeiro entender o que é a doença.

Tireoide ou tiroide é uma glândula em forma de borboleta (com dois lobos), localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão, popularmente, gogó. Os hormônios produzidos por ela agem na função de órgãos vitais como coração, cérebro, fígado e rins; interferindo também no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e no controle emocional, garantindo o equilíbrio do organismo.

Quando a tireoide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso (hipertiroidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo). No hipertireoidismo o corpo começa a funcionar rápido demais: o coração dispara, o intestino solta, a pessoa fica agitada, fala demais, gesticula muito, dorme pouco, sentindo-se com muita energia, mas também muito cansada. Já no hipotireoidismo o organismo começa a funcionar justamente ao contrário, de forma mais lenta.

Além destes, existem outros transtornos da tireoide: Bócio, hipotireoidismo congênito, tireoidites e câncer de tireoide. O tratamento, em geral, é feito com hormônios, medicamentos, iodo radioativo e cirurgia. Pacientes com doenças tireoidianas não fazem parte do grupo de risco para a infecção da COVID-19, mesmo se a causa do transtorno for de natureza autoimune, como a tireoidite de Hashimoto e a doença de Graves.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o tratamento do hipotireoidismo e do hipertireoidismo não deve sofrer nenhuma alteração no caso de contágio pelo coronavírus. Recomenda-se que os pacientes mantenham o uso de seus medicamentos e atualizem as medidas de controle clínico, de acordo com as orientações do médico.

Nos casos de maior gravidade, em que for necessária a internação hospitalar, é importante que a equipe médica responsável seja informada sobre o tratamento utilizado, com nome e doses dos medicamentos em uso. “A recomendação é sempre a prevenção, a manutenção dos cuidados e o tratamento adequado. Sempre procurar um médico ou serviço de saúde ao primeiro sinal da doença”, reforça a coordenadora médica da UPAE, Bruna Spíndola.

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