Em 26 de abril celebra-se o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. A data tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre o problema de saúde pública, que acomete mais de 30% da população adulta no Brasil.
Neste ano, devido às restrições motivadas pela pandemia da COVID-19, a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) está realizando apenas ações virtuais para orientar a população sobre os cuidados com a pressão arterial (famosa pressão alta) em tempos de pandemia.
A Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) todos os anos lembra a data e reforça os cuidados junto à população.
Os hipertensos estão entre os principais alvos de complicação pelo novo coronavírus, segundo relatórios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde. Daí por que os hipertensos merecem uma atenção especial. Eles devem tanto buscar evitar o contágio pelo vírus — medida baseada principalmente no isolamento social — como manter os cuidados habituais para o controle da pressão arterial: uso regular de medicamentos, dieta equilibrada e prática de exercícios.
É classificado como hipertenso aquele cuja pressão fica maior ou igual a 14 por 9 na maior parte do tempo. A partir desses números, as chances de a pressão alta provocar doenças cardiovasculares e renais são maiores do que em pessoas com níveis normais. Para considerar que uma pessoa está com a “pressão boa”, a medição deve apontar 12 por 8. Ao primeiro sinal de alteração deve-se procurar um médico ou serviço de saúde.