O vereador licenciado de Petrolina, Major Enfermeiro, do PRTB, anda reclamando dos rumos que o Hospital Universitário de Petrolina, ex-Hospital de Traumas, vem tomando depois que passou a ser administrado pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Ele conta que hoje o repasse à unidade chega em média a R$ 4 milhões, a demanda tem sido reduzida porque Petrolina ganhou uma Unidade de Pronto Atendimento – Upa 24h e mesmo assim as reclamações existem de todos os lados, prejudicando quem mais precisa do serviço.
Uma das consequências que pode ter dificultado a vida dos pacientes da área de ortopedia do HU foi o cancelamento do convênio com a SOTE, clinica referência neste segmento médico no vale do São Francisco.
“Quando o município administrava o Hospital era repassado pouco mais de R$ 500 mil por mês dentro de um convênio com a SOTE para ajudar no tratamento dos pacientes. Hoje quem pretende ser atendido no HU sofre a consequência do rompimento desse convênio”, esclareceu o vereador.
O vereador licenciado lembra que o convênio com a SOTE tinha uma lista de 30 médicos para oferecer um serviço de saúde adequado no Hospital. Hoje a situação é preocupante. “Essa conversa de que o HU atende mais do que pode não me convence. Sempre fomos referência em atendimento em toda a região e o serviço chegava ao paciente. Toda a vida o hospital atendia os municípios da mesma forma. Não creio que seja esse o problema”, acrescentou Major Enfermeiro.
Major frisa ainda que antes a pessoa passava por uma cirurgia e tinha que retornar para uma avaliação do médico e assim iniciar o tratamento pós operatório com tratamento de fisioterapia. “Agora as pessoas se deslocam muitas do interior e não encontram mais o médico no Hospital para repassar esse encaminhamento, prejudicando ainda mais a recuperação do paciente”, lamentou.
Major solta o verbo contra o descaso com a população que procura o HU. “O Hospital Universitário não se preocupa com os pacientes e sim com os alunos, com formação de aluno que a Univasf manda pra lá. A atenção com o paciente que era prioridade, tem ficado em segundo plano”, alfinetou.
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