Política

Vereador Ruy Wanderley diz que enfrenta “fogo amigo” dentro do Governo Miguel Coelho à medida que 2018 se aproxima; recado seria para o assessor Orlando Tolentino?

O clima entre integrantes do Governo Miguel Coelho e sua base governista na Câmara de Vereadores de Petrolina-PE, anda meio estranho. Na sessão desta terça-feira, 28, até um requerimento do vereador Gilmar Santos (PT), da oposição, solicitando informações sobre a pasta de Desenvolvimento Social do município, foi aprovado, coisa que não ocorria há um bom tempo.

A estranheza continuou com o líder da situação, vereador Ruy Wanderley (PSC), reclamando da tribuna, da “invasão” de assessores no governo no plenário e que a postura dos aliados tem atrapalhado o andamento dos trabalhos dos vereadores na Casa. Em entrevista após a sessão, Ruy explicou que a aprovação do requerimento de Gilmar foi conversada com o secretário de Governo, Giovani Costa, pois a própria bancada não via nada demais na aprovação;

Há quem diga que pode ser um recado dos vereadores governistas para o prefeito Miguel Coelho. Os comentários são que os aliados estão insatisfeitos com a gestão. Essa postura diferente da situação no pleito de Gilmar demonstrou essa insatisfação na prática, já que a oposição tem sofrido derrotadas constantes ao longo do ano legislativo em Petrolina.

Ao mesmo tempo, o líder Ruy Wanderley se diz sofrer com ataques de “fogo amigo” dentro do governo à medida que 2018 se aproxima. Perguntado se esse ‘fogo amigo’ vinha da parte do assessor especial do governo, Orlando Tolentino, que preiteia um espaço maior no grupo do prefeito para emplacar sua candidatura a deputado estadual, Ruy preferiu desconversar. Disse que busca seu espaço, da mesma forma e lembrou que ambos são de partidos diferentes.

“Quando coloco algumas posições em relação a 2018, começa então o fogo amigo e os questionamentos passam a ocorrer com mais frequência”, revelou o líder que complementou. “Devo está incomodando alguém”.

Entretanto, Ruy coloca que mesmo com discordâncias de sua atuação e de ‘fogo amigo’ no governo, ele não jogará a toalha, deixando a liderança da situação na Casa Plínio Amorim. Segundo o vereador, sua liderança só pode ser questionada pelo prefeito e a sua bancada, mas ressalta que não aceita “trairagem” de quem se diz aliado.

“Não sou homem de jogar a toalha. Sou leal, sou sincero, mas não aceito ‘trairagem’, principalmente de pessoas que se dizem aliadas. Quem tem que dizer se eu fico ou não é o prefeito Miguel Coelho e não assessor”, finalizou.

Blog do Banana

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *