Entre todas as frutas, a banana é uma das mais conhecidas e consumidas em todo mundo. Ao lado do arroz, trigo e milho, ela é um dos produtos alimentares mais produzidos. Originária do sudeste da Ásia e símbolo dos países tropicais, a banana adaptou-se muito bem a vários tipos de solos e climas, passando a ser cultivada em cerca de 130 países. No Vale do São Francisco, a fruta destaca-se pelo seu potencial social na melhoria da renda das famílias e forte acesso na mesa das famílias mais humildes. A vereadora Cristina Costa (PT), na sessão dessa terça (16), usou de forma pejorativa e discriminatória a tribuna para desqualificar a banana como se fosse uma fruta “fraca”, e, que ao se alimentar pudesse transmitir burrice aos “companheiros e companheiras”.
O que a vereadora Cristina e a sua assessoria não sabem é que a banana não é uma fruta desvalorizada. Ela contém grandes quantidades de açúcares: sacarose, frutose e glicose. Além disso, a fruta é rica em fibras, vitaminas A, B1, B2 e C, cálcio, fósforo e ferro. Devido ao fato de possuir um concentrado de carboidratos, muitos atletas recorrem à banana após a prática de algum exercício físico. Dessa forma, a fruta também é uma ótima fonte de energia muscular, além de não conter colesterol e possuir propriedades tranquilizantes. A banana é recomendada nos casos de problemas gástricos e com a finalidade de promover o bom funcionamento dos rins.
Se a professora defensora da liberdade de expressão tivesse um pouco de conhecimento sobre a banana, não teria usado a tribuna da Casa Plínio Amorim para desvalorizar essa cultura que tanto engrandece o PIB do Vale do São Francisco. A fruta mata a fome de muitas pessoas nas periferias da cidade, diferentemente de outras frutas do Vale que só servem ao setor do agronegócio e a população tem no máximo acesso ao refugo.