Vereadores Ronaldo Cancão, Betão do Detran, Edilsão e Pedro Felipe viram as costas para o PSL

O presidente do PSL de Petrolina, professor Ruy Wanderlei, confirmou as declarações de Nissô, liderança comunitária do bairro Vila Eduardo e que foi candidato a vereador pelo partido no pleito de 2012. Nissô soltou o verbo contra os colegas de partido que foram eleitos na disputa para a Câmara de Vereadores e que viraram as contas para a legenda. O acusados são os vereadores Ronaldo Luiz de Souza (Ronaldo Cancão), Betão do Detran, Edilsão e Pedro Felipe.

Os quatro participaram de uma reunião com outros pré-candidatos que se tornaram candidatos após as convenções e nesse encontro ficou definido um acordo constado em ata. A decisão foi que quem fosse eleito iria chamar os não eleitos para atuarem no mandato junto com eles, mas até o momento nem sinal de comprimento desse acordo. Outro denuncia é que os vereadores também não estariam repassando a contribuição partidária conforme rege o Estatuto da sigla.

Ruy Wanderley disse lamentar que um acordo interno do partido, tenha ido parar na imprensa, mas confirma tudo que Nissô revelou. “A gente lamenta que essa situação tenha vindo a público, mas Nissô tem respaldo suficiente para reclamar o cumprimento do acordo firmado ainda antes das eleições. Ele é um dos batalhadores do partido e ajudou a reestruturar o PSL em Petrolina. Eu sou do tempo em que acordo era para ser cumprido e não discutido. Portanto acredito que o acordo deva ser honrado”, destacou o dirigente.

Outro ponto em discussão na polêmica com os vereadores eleitos do PSL diz respeito á contribuição partidária, que não vem sendo feita pelos parlamentares e por isso, o presidente irá junto com a bancada do partido em Petrolina esclarecer alguns pontos do Estatuto da legenda numa reunião com a direção estadual no Recife.

“Estou indo quinta-feira (4) ao diretório estadual e os vereadores eleitos irão também. A contribuição é definida pelo Estatuto partidário e vamos esclarecer pontos do documento para que os eleitos possam cumprir com essa obrigação”, acrescentou Ruy.

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