Lucas Ramos recua da sua candidatura a deputado federal, depois de avaliar cenário de alianças

Por Ricardo Banana
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O Deputado Estadual, Lucas Ramos (PSB), recuou em relação a sua pré-candidatura a Câmara Federal, nessa semana depois de avaliar o novo cenário de possiveis alianças entre o PT e PSB no âmbito estadual e nacional. A informação foi confirmada pelo grupo do prefeito de Cabrobó e tio de Lucas , Marcílio Cavalcanti (MDB), nessa sexta-feira, dia 16, durante ato com o Ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM).

Neste sábado, dia 17, o socialista foi questionado sobre as especulações da sua desistência de sair candidato a deputado federal nas eleições deste ano.

“Estamos discutindo isso ainda, se disputamos o mandato de Federal ou a reeleição de Estadual. Analisando os cenários, os apoios. Devemos anunciar na próxima semana”, escreveu Lucas Ramos.

No final da semana passada, por meio de nota oficial, o aliado do governador Paulo Câmara na Assembleia Legislativa, defendeu a aliança entre o PSB e PT apenas no segundo turno.

“Cada uma dessas legendas deve se fortalecer disputando o primeiro turno com candidaturas majoritárias e proporcionais próprias para, assim, eleger uma bancada maior de deputados federais e estaduais”, falou Lucas Ramos, através de nota.

O socialista, ainda, ressaltou que os partidos erram em selar uma aliança no primeiro turno.

“Erram, PSB e PT, quando queimam essa etapa com uma candidatura única entre os dois e ganham os partidos de centro-direita com esse erro tático dos de centro-esquerda. No segundo turno sim, um precisará do outro para juntos serem protagonistas de um modelo de governo que o Brasil precisa”, disse Ramos, completando:

“Como deputado no PSB vou defender, no congresso nacional do partido, a tese da candidatura à reeleição do nosso governador Paulo Câmara e aguardar o segundo turno para, se for o caso, celebrar uma aliança que congregue os ideais de centro-esquerda com o Partido dos Trabalhadores”.

Lideranças ligadas a Lucas Ramos, também, comentam que a desistência da candidatura a Câmara Federal se daria por falta de apoio e dificuldade de alcançar o coeficiente de 85 a 100 mil votos, nas eleições deste ano, pela Frente Popular de Pernambuco, principalmente, na conjuntura política que se desenha. (Robério Sá)

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