36 anos de operação do Aeroporto de Petrolina será comemorado no sábado (28)

Por Ricardo Banana
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O Aeroporto de Petrolina/Senador Nilo Coelho (PE) completa 36 anos de operações neste sábado (28/10). Localizado a 12 quilômetros do centro da cidade, o aeroporto possui um dos maiores terminais de logística de cargas refrigeradas do país.

Entre janeiro e agosto deste ano, foram exportadas a partir do complexo logístico 1.738,4 toneladas de cargas, um crescimento de cerca de 31% em relação às 1.330,1t processadas no mesmo intervalo de 2016. Os produtos enviados para o exterior são exclusivamente frutas, em sua maioria manga, uva e mamão procedentes do Vale do São Francisco, consagrando a região como a maior exportadora de manga e uva do Brasil, com percentuais acima de 90% para cada uma.

Há mais de um ano à frente da administração do terminal, em sua segunda gestão, o superintendente Moyses Barbosa assegura que o crescimento das taxas de exportação são resultado de um trabalho conjunto entre funcionários da estatal e concessionários.

“Estamos sempre buscando soluções práticas e atrativas para nossos clientes e usuários. Esse cenário nos dá muita satisfação, e é com índices de crescimento nos nossos serviços aeroportuários que celebramos mais um aniversário”, avalia Moyses Barbosa.

 O terminal petrolinense também recebeu neste ano a certificação operacional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O documento atesta a capacidade operacional e o funcionamento do terminal de acordo com as normas de segurança e excelência estabelecidos pelos órgãos da aviação civil nacional e internacional, ampliando as operações do terminal, como o recebimento de aeronaves maiores.

História

O terminal foi construído pela prefeitura com o intuito de apoiar o Correio Aéreo Militar, que, em fevereiro de 1933, fez sua primeira aterrissagem no aeroporto. Com o avanço do processo de urbanização, houve a necessidade, por questões operacionais e de segurança, de se mudar o local do terminal. Em virtude do potencial socioeconômico da região, motivou-se a construção de um novo aeroporto de grande porte, que teve seu projeto elaborado em 1974 pelo II Comar (Comando Aéreo Regional) e a Comara (Comissão de Aeroportos da Região Amazônica). E em 1981 passou a fazer parte da Rede Infraero. Em 2002, ganhou o atual nome em homenagem ao político petrolinense, que foi secretário estadual de Fazenda; deputado estadual e federal; governador e senador por Pernambuco.

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