Perímetro Irrigado está sem água
Moradores e agricultores do Projeto Fulgêncio sofrem com a falta de água nos 47 lotes. O CP2 vive um prejuízo incalculável com a suspensão do contrato da Codevasf com a empresa que fornece a água e consequentemente atinge os moradores e a produção agrícola.
Os agricultores estão com a cultivos abortados por falta de aguada. As torneiras das residências também estão sem água para o uso doméstico.
De acordo com matéria veiculada no “Café com Notícias”, a falta de distribuição da água nas comunidades é a consequência da suspensão do contrato com a empresa IOM. “Existe um débito de R$ 7,5 milhões de energia, a Codevasf suspendeu o contrato com a empresa e agora estamos nesta situação, as fruteiras caindo sem água e nós morrendo de sede. Estamos totalmente sem água”, relata um agricultor Masael Amarins.
De acordo com informações a Codevasf está devolvendo a responsabilidade dos Projetos de Itaparica para a Chesf, por falta de recurso. “A qualquer momento a energia também será suspensa porque existe um débito e não tem ninguém para operar, nossa situação é crítica. O circo se fechou e não temos para quem recorrer”, explica.
Mais de 15 mil pessoas são afetadas com a escassez de água no Projeto e a alta temperatura prejudica ainda mais a produção local.
Movimento
Agricultores e índios fecharam o trevo do Ibó nos dois sentidos para chamar a atenção do Governo Federal para a manutenção dos projetos irrigados.
Da Redação