Justiça

Juiz das prisões é contra execução de penas

imagemO juiz titular da Vara de Execuções Penais do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), Ademar Silva de Vasconcelos, pode ser o responsável por coordenar a execução das penas dos condenados no processo da AP 470, do chamado “mensalão”.

No julgamento desta semana, o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, havia dito que iria expedir os mandados ao órgão.

O presidente da Corte quer ficar de olho no cumprimento das penas e evitar regalias que réus influentes como Kátia Rabello, dona do Banco Rural, seja beneficiada por regalias, caso cumpra cadeia em Minas (Leia no site do Diário do Poder).

Mas Barbosa pode mudar de ideia. Em entrevista à Folha, o juiz em questão se declarou contra a execução das penas.

“Eu acho que isso não é bom. A gente, como cidadão, fica até mesmo muito decepcionado com essas coisas. Fico pensando no homem comum, do povo, que não tem muita oportunidade vendo um homem notório sendo preso. Isso não é bom para o país. São penas inócuas, porque eles já foram punidos publicamente”, afirmou Vasconcelos.

Para ele, o sujeito comum defende a cadeia para políticos mais em sentido de “vingança”.

Além disso, o juiz alega que não há reserva de vaga para os condenados nos presídios de Brasília e que um remanejamento de presos terá de ser feito.

“Está tudo lotado. Não tem espaço. Não tem nada reservado, porque não sei quantos réus são. Estou aguardando a decisão do Supremo para ver como nós vamos fazer”, afirmou Vasconcelos.

Os condenados a regime fechado ficarão no Complexo Penitenciário da Papuda, enquanto aqueles que terão de cumprir pena no regime semiaberto serão encaminhados para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP). (Brasil247)

Blog do Banana

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