A quem interessa a Copa do Mundo no Brasil dá errado?‏

Por Ricardo Banana
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imagemO Brasil, depois de realizar a Copa do Mundo de 1950, sonhava em sediar, mais uma vez, evento esportivo de grande vulto.

São Paulo chegou a colocar seu nome para as olimpíadas de 2012, mas viu seu desejo frustrado.

Por isso, com o anúncio de que o Brasil sediaria dois dos mais empolgantes acontecimentos do meio esportivo: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de Verão, no Rio de Janeiro, em 2016, a euforia foi grandiosa. Esses fatos elevam a autoestima da nação e traz muitos benefícios para o país.

Mas, alguns incautos (minoria da minoria), que não enxergam a verdade dos fatos, a exemplo do que ocorreu em 1950, criam palavras de ordem, saem pelas ruas gritando que recursos públicos não deveriam ser aplicados neste tipo de operação e reclamam da falta de dinheiro para educação, saúde, transporte público etc.

Ocorre que essa minoria está desinformada, pois, além de não ter recursos federais a fundo perdido, os investimentos em educação, saúde e transporte aumentam, desde 2003, sistematicamente, a cada ano. O correto seria cobrar dos gestores estaduais e municipais a saudável aplicabilidade dos valores destinados a esses segmentos.

Gastar-se-á, aproximadamente, R$ 30 bilhões de reais, com a Copa do Mundo no Brasil, com retorno esperado na ordem de R$ 150 bilhões de reais, principalmente, nos setores da construção civil, comércio e turismo. Quer dizer, para cada R$ 1,00 (um real) aplicado, serão R$ 5,00 (cinco reais) de reembolso.

A Copa do Mundo trará, com certeza, muitos benefícios ao país: melhoria nos transportes (aéreos, fluviais, marítimos e terrestres), construção e reformas de estádios, investimento em segurança pública, melhoria em mobilidade e acessibilidade urbana, geração de milhões de empregos permanentes e temporários, além do grande fluxo turístico durante o evento.

Assim, a pergunta é: A quem interessa a Copa do Mundo no Brasil dá errado?

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2 comentários

Cidadã 11 de fevereiro de 2014 - 13:31

E depois da copa?

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Jair Lima 10 de fevereiro de 2014 - 17:55

Faço a pergunta inversa: a quem interessa?

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