‘ACUSAÇÃO CONTRA DILMA NÃO PROCEDE, NÃO PELA MINHA PALAVRA, MAS PELO MPF’

Por Ricardo Banana
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imagemA senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) defendeu, nesta terça-feira (9), a presidente eleita Dilma Rousseff, na sessão de pronúncia do impeachment no Senado, presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowisk. A parlamentar reforçou que o MPF e perícia do Senado comprovam que Dilma não cometeu crime nem agiu com dolo.

Segundo a parlamentar, a Constituição e a lei definem claramente quais são os motivos que podem levar um Presidente da República ao impeachment. A peemedebista disse que os motivos da “acusação não procedem, não pela minha palavra, mas pelo Ministério Público Federal e pelos peritos do Senado”.

Kátia afirmou que as pedaladas eram subvenções que foram pagas aos bancos porque os juros para a agricultura, aplicados para pequenos, médios e grandes produtores, são juros subvencionados. “São juros menores do que o mercado para que exatamente os produtores do Brasil possam ter competitividade lá fora”, acrescentou.

Segundo a congressista, o governo autorizou uma subvenção de R$ 10,8 bilhões na safra 2013­-2014, e de R$ 6 bilhões na safra 2016­2017. “Então houve uma redução na subvenção na ordem de R$ 4 bilhões; justamente por excesso de zelo e pela situação fiscal, a Presidente Dilma Rousseff elevou um pouco os juros para a agricultura”.

A parlamentar disse que, se não fossem as subvenções, o Brasil estaria como em 2002, quando a inflação IPCA era de 12,5%, e o IPCA de alimentos e bebidas era da ordem 18%, muito maior do que o IPCA geral. “Hoje nós estamos com a inflação, apenas de alimentos, da ordem de 2%, fora o superávit da balança comercial, da ordem de R$ 96 bilhões, graças a esses gastos, que não são gastos, são investimentos”, complementou.

Assista seu discurso:

Fonte: 247

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