Ainda repercute em Cabrobó, o PL do Executivo que pretende reter os juros de precatórios dos professores e teve vereador da base governista que pediu prisão de educadora que contestou Projeto de Lei do Executivo. Na sessão na Câmara de Cabrobó, no último dia 25, para votação do PL do Executivo que pretende reter os juros de precatórios dos professores, apenas os vereadores Rony Russo, Virlane Saraiva e João da saúde votaram contra o PL do prefeito, Galego de Nanai, e a favor do rateio para os professores. Os outros 10 vereadores, que compõem a base governista, se posicionaram contra os profissionais de educação do município.
A proposta acordada destina precatórios de Fundef e Fundeb para salário de professores, e foi estabelecido o percentual de 60% para os professores e 40% para serem investidos na educação do município, percentuais e critérios para a divisão do rateio entre os profissionais beneficiados, no entanto, PL do Executivo quer 100% deste rateio e os profissionais da educação de Cabrobó querem o cumprimento da Lei Federal que assegura o direito deles.
O PL deve voltar para a apreciação da Casa Legislativa porque foi adiada diante à pressão dos professores durante a sessão ordinária.
Episódio em torno do PL
Diante do projeto que pede a autorização dos vereadores para ratear 100% da reparação do Fundef que é direito dos educadores, o vereador governista, Junior Nogueira, sugeriu prisão de professores que questionaram a postura do prefeito que quer os R$ 5 milhões de juros do rateio, voltando atrás do acordo que fez com a categoria.
O vereador Junior Nogueira não aceitou a manifestação de repúdio ao prefeito. “Na plateia assistindo este absurdo, um educador fez gesto de que é um furto esta proposta do prefeito, o vereador não gostou e ameaçou pedir a prisão do cidadão de bem que apenas não aceita a imposição do prefeito de ficar com um dinheiro que é nosso, dos professores”, conta a educadora.
Os educadores de Cabrobó estão engajados na luta para a reprovação deste PL, que eles definem “como uma vergonha e uma desqualificação à categoria. Precisamos lutar para que nossos direitos sejam respeitados, é um absurdo”, cita uma professora.
