Após comunicado de paralisação de servidores, secretariado municipal marca reunião com SINDSEMP, mas ainda não apresenta nenhuma proposta referente à campanha salarial 2017.

Por Ricardo Banana
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Em Assembleia Geral Extraordinária, sexta-feira, 17, realizada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina, SINDSEMP, foi decretada, por meio de votação unanime, a paralisação dos servidores municipais, por 24horas, na quarta-feira, 22, em consequência da falta de resposta à campanha salarial 2017.

Após comunicado à gestão municipal, foi marcada, no mesmo dia 17, à tarde, uma reunião com o sindicato, para diálogo sobre as pautas encaminhadas às secretarias e a campanha salarial, principal ponto da discussão. Compareceram as secretárias de Gestão Administrativa, Lucivane Lima, que também está respondendo pela secretaria da Fazenda, secretária de Educação, Maéve Melo e da Saúde, Magnilde Albuquerque.

Foram debatidos temas relevantes de cada secretaria, a exemplo dos problemas enfrentados pelos servidores da educação provenientes dos cortes para a categoria e a falta de pagamentos de plantões e extras já trabalhados, a falta de remuneração do 1/3 de férias atrasados, dos profissionais da educação, dentre outros de demais categorias.

As secretárias esclareceram que a falta de algumas respostas às solicitações do SINDSEMP, foram consequência das dificuldades enfrentadas no início da gestão, provenientes da situação encontrada em cada secretaria, e unificaram o discurso no que diz respeito à falta de propostas à campanha salarial, devido ao pouco tempo da gestão e a necessidade da continuidade as demandas urgentes para o funcionamento do município, no geral. Foi agendado de imediato, um próximo momento de diálogo, dia 06 de março às 15 h, quando será avaliado por cada secretaria, após receita bimestral, qual proposta será apresentada aos servidores.

A vice-presidente do SINDSEMP, Inês Silva, se mostrou preocupada com as informações a serem passadas aos servidores, na mobilização na Praça da Prefeitura, uma vez que a paralisação acontece justamente pela ausência dessas propostas. “Existe uma fala de que a gente está pro diálogo, mas a gente precisa saber o resultado desse diálogo. A gente conversou e o servidor perdeu? Então não adiantou dialogar tanto”, enfatiza.

O presidente do sindicato, Walber Lins foi irreversível na sua posição de defesa do servidor, deixando claro que o trabalho do SINDSEMP é defender todos os direitos desses profissionais. “Se faltou com o respeito com o servidor, me perdoe, a gestão vai ser maculada, porque eu não vou segurar servidor nenhum que vai pra uma rádio dizer que, quem quer que seja, está agindo dessa forma não, muito pelo contrario, eu vou está lá, junto com o servidor, falando dele”, assegurou.

A paralisação desta quarta-feira, 22, acontece a partir das 08h em frente à prefeitura. No decorrer do evento, serão passadas todas as informações da reunião da terça-feira, 21.

Ascom

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