ATENTADO DE VEJA A LEVA AO TRENDING TOPIC GLOBAL

Por Ricardo Banana
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imagemA revista Veja, controlada pela família Civita, bem que tentou se sobrepor à vontade popular com uma das mais abjetas peças jornalísticas já produzidas na história do jornalismo brasileiro. A 72 horas de uma eleição presidencial, como se sabe, publicou uma denúncia contra a presidente Dilma Rousseff que a própria revista admitiu não conter provas (leia mais  aqui).

Veja pretendia provocar uma onda de indignação no País e uma peça que se espalhasse pelas redes sociais como um vírus. A ideia era “viralizar” – para utilizar uma palavra em voga no marketing político.

No entanto, deu-se o efeito inverso. Internautas produziram centenas de paródias sobre a revista, que podem ser encontradas aqui. Numa delas, por exemplo, Cebolinha, personagem de Maurício de Souza, afirma que recebeu dinheiro do PT para roubar o coelhinho da Mônica.

Veja conseguiu ainda entrar para o rol dos assuntos mais comentados no mundo. Mas não como esperava. Entrou para os “trending topics” do Twitter com a hashtag #DesesperodaVeja.

Criminosa, antidemocrática e leviana, Veja virou piada. Arrastou para a lama o que restava de sua credibilidade. E não conseguiu nem sequer ser repercutida por veículos da chamada “grande imprensa”, como os jornais Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo e Globo, que trataram a “bala de prata” da Marginal Pinheiros com o devido distanciamento.

Até porque Veja cometeu mais do que um simples crime. Atentou contra a democracia brasileira.

PS: Veja não conseguiu alterar os resultados eleitorais. Os trackings das campanhas confirmam os resultados das pesquisas Ibope e Datafolha. (247)

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