Blog se solidariza com Amanda Figueroa para barrar a violência contra a mulher em Petrolina

Por Ricardo Banana
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O Blog do Banana está solidário com a luta da professora universitária, Amanda Figueroa, que na última sexta-feira, dia 1°, foi brutalmente agredida pelo ex-namorado, Teócrito Amorim. Amanda disse a reportagem do Blog que não foi a primeira vez que foi agredida e reafirma que até hoje não sabe direito o que aconteceu. O seu caso virou símbolo para que ações de proteção à mulher no município aconteçam de fato.

“Estou nessa caminhada não só por causa do meu problema, mas de uma forma coletiva. Temos tentado levantar essas questões de violência contra a mulher. A nossa briga é para conseguirmos o plantão 24 horas da Delegacia da Mulher, ações voltadas para a nossa proteção e muita coisa que a gente não tem aqui e que precisa”, relatou Amanda.

Sobre o atendimento na Delegacia da mulher, Amanda Figueroa alerta que deve melhorar. “Não tive uma experiência muito boa não na primeira vez que precisei da Delegacia da Mulher aqui em Petrolina, não tive muito sucesso. Agora desta vez os policiais agiram rápido e a Delegacia também, pegou logo os depoimentos e fez os encaminhamentos necessários, mas é o meu caso e por isso não dá pra avaliar direito. Hoje a gente sabe que tem muita coisa que ainda precisa ser feita, precisa avançar muito em relação a essas questões e a gente tem cobrado do poder publico exatamente isso”, frisou a professora.

 A vítima conta como o fato aconteceu. Ela disse que estava em sua casa, no Loteamento Parque Padre Cícero, zona norte da cidade, tomando banho. A filha dela foi quem abriu o portão quando ouviu Téocrito Amorim bater. Conforme Amanda ele chegou inclusive acompanhado da filha de apenas 7 anos. “Estava na minha residência, tomando banho e ele já chegou gritando e me agredindo. Fingi que tinha desmaiado para que não ocorresse o pior”, relata a professora que já tinha sofrido outros tipos de violência do ex-companheiro.

Amanda deixa uma mensagem otimista e de coragem a todas as mulheres que tiverem sofrendo algum tipo de violência domestica.  “Eu queria que na verdade as mulheres entendessem que a gente tem lutado durante anos para ter igualdade social. Avançamos  em muitas questões e retrocedemos em outras. As mulheres precisam realmente buscar denunciar, se defender. Buscar acima de tudo apoios para diminuir os casos de agressão. Sofri varias agressões psicológicas, morais e eu suportei todas elas e esperei as coisas chegarem nesse ponto para poder tomar uma atitude, então o que digo é, ao primeiro sinal de violência, quando você se sentir agredida, moralmente, fisicamente ou psicologicamente, afaste o agressor, denuncie”, finaliza Amanda Figueroa.

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10 comentários

Cobrador 11 de fevereiro de 2013 - 23:44

Isso é fruto de todos da família a mãe passa a mão na cabeça do mesmo, conheço esse canalha pessoalmente. e a própria me relatou varias vezes que era agredida pelo mesmo, a professora não saia de dentro da casa do mesmo, todos sabiam que o mesmo era um louco, usuário de drogas, violento, covarde, o pai que deveria já ter cortado o mal pela raiz vivia na sua fazendo e fazia que naum via nada, ver sua esposa ser agredida pelo seu próprio filho e nunca fazer nada, tem que meter eh bala em um vagabundo desse.

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Sem paciência 11 de fevereiro de 2013 - 0:10

O Sr. Bastinho pai do rapaz, não merece o que está passando. Acho que isso é fruto dessa juventude que não respeitam mais os pais, sem limites, acham que estão acima das Leis. Hoje o que está acontecendo na maioria dos relacionamentos é que a pessoa se sente proprietário um do outro. A falta de respeito, não existem tolerâncias entre os casais jóvens, querem continuar vivendo como solteiros. Os homens na sua maioria imaginam que a mulher é a mesma de “ontem” que suportava tudo.
Vai pagar caro pelo surto pisicótico. Grande Brutamonte

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Ana maria Barros Pereira 9 de fevereiro de 2013 - 23:09

Continuo solidaria com voce. e essa pessoa fez esse comentario; dizem isso dizem aquilo se nao tem algo de bom pra falar fique calado. Nessas horas as pessoas precisam de apoio nao de dizem. Peço a Deus por voce minha amiga.

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Paula 9 de fevereiro de 2013 - 15:47

Ninguém conhece ninguém,mas o q Pedro falou é verdade. As mulheres devem ser mais criteriosas ao escolherem seus companheiros. Um bom filho, trabalhador e amigo de muita
gente é mais difícil agir dessa maneira.

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odilo 8 de fevereiro de 2013 - 15:48

isso nao e homem duvido que ele tenha coragem de enfrentar um homem dee verdade

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Edu 8 de fevereiro de 2013 - 9:58

Espero que ele aprenda que não se bate em mulher e sabe como? Apanhando muito lá na cadeia pra aprender. Tem gente que só aprende assim.

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Leitor 8 de fevereiro de 2013 - 9:33

NENHUMA PESSOA DEVE SOFRER AGRESSÃO, SEJA FÍSICA, SEJA MORAL.
MAS O QUE ESSA PROFESSORA ESPERAVA DO AGRESSOR? UM CARA DE PESSIMA CONDUTA, QUE DIZEM USUÁRIO DE DROGAS, QUE DIZEM BATIA NA MÃE, QUE DIZEM BATIA NA OUTRA MULHER.
QUEM PROCURA, ACHA.
CONFIE EM ALGUÉM COM UM HISTÓRICO DESSE, E ESSE SERÁ O RESULTADO.

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Antonio 8 de fevereiro de 2013 - 8:47

As mulheres tem que tomarem atitudes com coragem para denunciar. Quanta e quantas vezes viaturas policiais são deslocadas para esse tipo de ocorrência, prendem o agressor, levam as partes envolvidas para a delegacia e após a entrega do meliante para autuação em flagrante delito; a vítima não quer representar e o agressor é liberado. Dias depois acontece novamente as agressões com mais hematomas e lesões corporais. Será que isso foi o que aconteceu com a professora. Que sirvam de incentivo e coragem para as que sofrem do mesmo problema fazer a denuncia. Que as autoridades mesmo com a negativa da vítima de representar contra o agressor, que tomem a iniciativa de fazer o flagrante delito.

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pedro 8 de fevereiro de 2013 - 7:02

não concordo,com violencia mais em uma coisa devemos abordar. antes de um relacionamento mais profundo veja com esta se relacionando, suas origens ,personalidade, passado,atitudes, familia ai sim se evita muita coisas, mais o que vemos na maioria gostou ficou , bota para dentro de casa, pronto esse é meu principe

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Paulo Dias 7 de fevereiro de 2013 - 23:39

Também me solidarizo com a professora Amanda. Agressões a mulheres não podem e nem devem acontecer.

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