Os deputados estaduais aprovaram por unanimidade, em sessão convocada de maneira extraordinária na tarde desta terça-feira (13), o aumento dos próprios salários. Os vencimentos dos parlamentares passa dos atuais R$ 20 mil (R$ 14,6 mil líquidos) para R$ 25,1 mil (R$ 19 mil líquido). Por lei, um parlamentar estadual recebe até 75% dos vencimentos de um federal.
A única manifestação contra veio das galerias, onde um homem começou a cantar a marchinha de Carnaval que diz “Ei, você aí, me dá um dinheiro aí”. O homem, que não foi identificado, foi retirado do local por seguranças.
Os parlamentares também votaram a reforma administrativa enviada pelo governo do Estado, que ajusta a estrutura do governo às secretarias criadas, fundidas e excluídas pelo governador Paulo Câmara (PSB). O projeto também foi aprovado pro unanimidade.
Ao explicar o projeto, o líder do governo, Waldemar Borges (PSB), citou que o texto já adapta à proposta do governador, de reduzir os cargos comissionados em 20%. Segundo o parlamentar, a redução vai gerar uma economia de R$ 18 milhões por ano aos cofres estaduais.
Atualmente, a estrutura do governo conta com 2.635 cargos comissionados. Desses, 79 serão cortados e outros serão congelados. No entanto, não foi citado quantos cargos estarão vagos.
O futuro líder da oposição, Silvio Costa Filho (PTB), pediu mais explicações sobre a redução dos cargos. Para ele, não haverá cortes, mas sim um congelamento, onde o governador poderá ocupar as funções novamente assim que sentir necessidade. O parlamentar disse, ainda, que irá pedir relatórios mensais à Secretaria de Administração para controlar quantos cargos comissionados estão vagos.
Todos os projetos votados nesta terça (13) passarão por uma segunda votação nesta quarta (14), em sessão que se inicia às 14h30. Mas nenhum projeto deve ser reprovado ou retirado de pauta, já que as votações foram por unanimidade. (JC Online)
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