Diante da avalanche de reclamações de pacientes, Hospital de Traumas diz em nota que já realizou mais de 300 neurocirurgias em 2017

Por Ricardo Banana
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De acordo com a Assessoria do Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), popular Traumas, no ano de 2015, o hospital passou a ser administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que viabilizou a contratação de mais profissionais e a liberação de recursos financeiros.

Os mais de 4 milhões de reais investidos, entre anos de 2016 e 2017, proporcionaram a reestruturação do centro cirúrgico com a aquisição de equipamentos de ponta como: microscópio neurocirúrgico; arco cirúrgico, equipamento de radiografia que permite a obtenção de imagens digitais do paciente em tempo real, a partir de diferentes perspectivas durante a cirurgia, e um aspirador ultrassónico, utilizado na remoção de tumores cerebrais e do sistema nervoso central.

As melhorias no aparato tecnológico vêm contribuindo para a potencialização do serviço de neurocirurgia. Entre os meses de janeiro e setembro de 2017, foram realizadas 340 neurocirurgias, uma média de 38 por mês.

O número de atendimentos ambulatoriais também tem crescido de forma relevante. De janeiro a setembro deste ano, prestou-se 1.182 atendimentos de neurologia e 1.002 de neurocirurgia.

 Benefícios para a vida dos pacientes

Gradativamente, os pacientes da lista de espera por cirurgias eletivas vêm sendo chamados para realizar seus procedimentos cirúrgicos, graças à agilidade com que a equipe vem conseguindo operar os casos de urgência e emergência que resultam em internamentos.

“Temos os pacientes mapeados em uma lista que recebem acompanhamento ambulatorial. À medida que tivermos condições de operá-los, eles serão chamados de acordo com a gravidade do caso e o tempo de espera. Ainda não é a quantidade que nós gostaríamos, mas já consideramos uma vitória, tendo em vista que anteriormente a fila só crescia. Continuamos caminhando, procurando sempre oferecer o melhor atendimento à população”, explicou o chefe da Unidade Neuromuscular, Ricardo Brandão.

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