Docentes da Univasf vão paralisar nesta sexta e decidir adesão à greve

Por Ricardo Banana
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imagemOs docentes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) vão paralisar as atividades nesta sexta-feira (29). De acordo com a Seção Sindical dos Docentes da Univasf (Sindunivasf), mais de 500 professores da instituição farão a discussão de pautas locais junto à reitoria no turno da manhã, no campus Petrolina sede. E durante à tarde está programada uma assembleia geral, no campus Juazeiro, na Bahia, para decidir a adesão ou não ao movimento nacional.

Segundo o presidente da Sidunivasf, Clébio Ferreira, os docentes vão aderir ao dia de paralisação e a partir da assembleia é que será definida se haverá greve. “Vamos fazer a avaliação da conjuntura nacional e vamos deliberar pela retomada da greve. Assim como as outras universidades federais, somos contra a nova lei da privatização e a lei das organizações sociais, que aprova que uma empresa poderá fazer parte da universidade e poderá contratar professores sem a realização de concurso público. A preocupação é que esses docentes podem deixar a universidades a qualquer momento, e não tem garantias. Mas , o principal ponto é a reestruturação de cargos e carreiras”, explica.

De acordo com Sindunivasf, a partir das 8h30, no núcleo temático 03, do campus Petrolina sede, os professores vão discutir questões locais. “A universidade está querendo colocar maior rigor as atividades docentes. Por isso, solicitamos uma mesa redonda com representantes do sindicato e docentes para chegar a um senso comum. O objetivo da reitoria deve ser acompanhar as atividades e não que sejam tomadas atitudes drásticas”, esclarece Ferreira.

Já às 14h, os professores da instituição estarão reunidos na assembleia geral na sala nº 28, do prédio de sala de aulas do campus Juazeiro. “O quorum mínimo é de 50% dos professores e mais um, para que seja válida a assembleia. E a partir da votação será feita a vontade da maioria”, conta Ferreira.

Quanto aos técnicos da Univasf, a categoria ainda não possui um sindicato e não demostrou a intenção de aderir ao movimento assim como os docentes da instituição.

No Brasil, 12 estados decidiram, em assembleias, paralisar suas atividades a partir desta quinta-feira (28). Em Pernambuco, os servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão em greve, por tempo indeterminado. Já os professores da UFPE e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) decidiram manter as aulas em assembleia realizada na última segunda (25). (G1 Petrolina)

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