A reportagem é um pouco antiga, mas vale ressaltar a importância do ocorrido.
O jornalista Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, de 51 anos, foi morto na noite do dia 12, em Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. Rocaro, como era conhecido, foi cercado por dois motociclistas que dispararam no seu carro e fugiram sem levar nada. Cinco tiros atingiram o jornalista. Este foi o segundo assassinato de jornalista em quatro dias. No dia 9 de fevereiro, em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro, o também jornalista Mario Randolfo Marques Lopes, de 50 anos, foi morto com um tiro na cabeça. Ele era editor do site Vassouras na Net. Sua companheira, Maria Aparecida Guimarães, também foi executada.
Polícia Civil já instaurou inquérito para investigar o crime. Em entrevista à Agência Brasil, o delegado Clemir Vieira Júnior disse que as características da ocorrência sugerem um crime de pistolagem. Segundo a agência, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiou os crimes.
Em nota, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudia as mortes e cobra rapidez na apuração dos fatos. “Solidarizamo-nos com seus parentes, amigos e colegas de profissão. Exigimos a imediata e profunda investigação das autoridades competentes, com a consequente punição dos responsáveis e cobramos do governo e do Parlamento federal medidas urgentes para que o Brasil não prossiga avançando no ranking internacional de violência contra jornalistas”, diz a nota. A entidade ainda pede ao Ministério da Justiça iniciativas para o reforço das investigações e rápida apuração das responsabilidades pelos crimes.
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